Notícia
Governo vai lançar nova linha de crédito de mil milhões para micro e pequenas empresas
Há um mês, o Governo anunciou o reforço da dotação das linhas de crédito para o limite de 13 mil milhões aprovado por Bruxelas. Mas, desde então, não lançou novas linhas, numa altura em que as atuais estão esgotadas.
Dentro de duas semanas, o Governo vai lançar uma nova linha de crédito garantido pelo Estado, com uma dotação de mil milhões de euros, dirigido às micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia do coronavírus. A medida foi anunciada pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que está a ser ouvido, esta terça-feira, 7 de julho, na Assembleia da República.
"Já na semana de dia 20 de julho, vamos abrir uma nova linha de crédito dirigida ao conjunto das atividades económicas, com foco nas micro e pequenas empresas, com, pelo menos, mil milhões de euros", detalhou Pedro Siza Vieira. A contratação destes créditos será, novamente, feita junto dos bancos. O ministro referiu ainda que Governo e banca vão rever "as últimas experiências" para que o dinheiro chegue às empresas o mais rapidamente possível.
Há um mês, o Governo já tinha anunciado que iria reforçar dotação das linhas de crédito garantido pelo Estado para o limite de 13 mil milhões de euros aprovado pela Comissão Europeia. Contudo, desde então, e numa altura em que as linhas atualmente em vigor estão esgotadas há várias semanas, ainda não lançou novas linhas.
Sobre as atuais linhas de crédito, Siza Vieira detalhou que, dos 6,2 mil milhões de euros inicialmente disponíveis, foram contratados entre os bancos e as empresas 5.482 milhões de euros, apesar de o montante já aprovado superar este valor. O ministro justifica que estas linhas podiam "ser utilizadas à medida das necessidades da empresa, isto é, as empresas não usar imediatamente o crédito aprovado, mas à medida que precisarem".
Ainda assim, admite que o Governo "aprendeu com a experiência" e que haverá uma "flexibilização" no processo de contratação dos créditos, para que o dinheiro chegue mais rapidamente às empresas.
Para além desta nova linha, o Governo vai ainda reforçar a linha de microcrédito dirigido a microempresas do setor do turismo, dos atuais 60 milhões para 100 milhões de euros. Nesta linha, passará a haver uma componente a fundo perdido. "Haverá a possibilidade de se conceder 20% do crédito a fundo perdido, se forem atingidos objetivos de manutenção de emprego, quer para empresas que já beneficiaram desta linha, quer para as que vão beneficiar pela primeira vez", esclareceu Siza Vieira.
Notícia atualizada pela última vez às 10h50 com mais informação.
"Já na semana de dia 20 de julho, vamos abrir uma nova linha de crédito dirigida ao conjunto das atividades económicas, com foco nas micro e pequenas empresas, com, pelo menos, mil milhões de euros", detalhou Pedro Siza Vieira. A contratação destes créditos será, novamente, feita junto dos bancos. O ministro referiu ainda que Governo e banca vão rever "as últimas experiências" para que o dinheiro chegue às empresas o mais rapidamente possível.
Sobre as atuais linhas de crédito, Siza Vieira detalhou que, dos 6,2 mil milhões de euros inicialmente disponíveis, foram contratados entre os bancos e as empresas 5.482 milhões de euros, apesar de o montante já aprovado superar este valor. O ministro justifica que estas linhas podiam "ser utilizadas à medida das necessidades da empresa, isto é, as empresas não usar imediatamente o crédito aprovado, mas à medida que precisarem".
Ainda assim, admite que o Governo "aprendeu com a experiência" e que haverá uma "flexibilização" no processo de contratação dos créditos, para que o dinheiro chegue mais rapidamente às empresas.
Para além desta nova linha, o Governo vai ainda reforçar a linha de microcrédito dirigido a microempresas do setor do turismo, dos atuais 60 milhões para 100 milhões de euros. Nesta linha, passará a haver uma componente a fundo perdido. "Haverá a possibilidade de se conceder 20% do crédito a fundo perdido, se forem atingidos objetivos de manutenção de emprego, quer para empresas que já beneficiaram desta linha, quer para as que vão beneficiar pela primeira vez", esclareceu Siza Vieira.
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