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Governo estima crescimento económico de 2% este ano e no próximo

O ministro das Finanças estima um crescimento económico de 2% este ano e no próximo. As estimativas do governo apontam para que a inflação fique ligeiramente acima de 2%, sabe o Negócios.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, mantém a meta até 0,3% do PIB de excedente das contas públicas.
António Cotrim/Lusa
10 de Setembro de 2024 às 13:05
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O Governo estima que a economia portuguesa cresça 2% este ano e no próximo, acima do previsto anteriormente, e que o ritmo de subida de preços continue ligeiramente acima de 2%, sabe o Negócios.

Os ministros das Finanças, da Presidência e dos Assuntos Parlamentares vão reunir-se, ao longo desta terça-feira, com os partidos da oposição, numa segunda ronda de negociações com vista à viabilização da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2025. 

O Negócios sabe que o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, está a desenhar o documento com base num crescimento económico de 2% este ano e de 2% no próximo.

A inflação, que mede o ritmo de subida de preços, deve ficar ligeiramente acima de 2% no próximo ano, nas estimativas do Governo.

No programa de Estabilidade, o executivo esperava um crescimento económico de 1,5% este ano e de 1,9% em 2025. No entanto, o ministro das Finanças já tinha admitido que o PIB crescesse acima de 2% no próximo ano.

Na frente orçamental, o Governo está a estimar um excedente de 0,3% do PIB este ano e de 0,2% para o próximo, sendo que o saldo para 2025 inclui o impacto das medidas já aprovadas pela oposição no Parlamento.

O ministro das Finanças está a trabalhar com um saldo estrutural em torno de 0% em ambos os anos (embora o valor ainda esteja a ser trabalhado com a Comissão Europeia).

Espera-se ainda que a receita fiscal cresça entre 4% a 4,5% em 2024 e 2025 e que a despesa primária - antes dos juros - cresça 5% este ano, mas que o ritmo abrande fortemente no próximo, avançando 4%. 

Nos juros com a dívida pública, e tal como o Negócios já tinha escrito, espera-se um acréscimo de despesa de 500 milhões de euros este ano face a 2023 e de mais 300 milhões face a 2024. 

(Notícia atualizada às 18:00 para corrigir valores da despesa primária)

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