Notícia
Governo enaltece "trabalho de excelência" dos operacionais no combate aos incêndios
O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, destacou este sábado o "trabalho de excelência" dos operacionais que combatem os incêndios em vários pontos do país e o voluntariado "exemplar" de cidadãos em apoio aos bombeiros.
12 de Agosto de 2017 às 10:21
Jorge Gomes (na foto) deslocou-se ao início da madrugada de hoje à localidade de Portela, no concelho de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra, onde está instalado o centro de comando do incêndio que deflagrou na sexta-feira em Portunhos, Cantanhede e onde, numa associação local, diversos voluntários fornecem refeições aos operacionais que combatem as chamas.
"Temos uns operacionais, realmente, extremamente profissionais e temos uma sociedade que responde, nestes momentos, de uma forma que só os portugueses são capazes", disse o secretário de Estado aos jornalistas.
Questionado sobre se o Governo recebeu, nos últimos dias, algum pedido específico por parte dos operacionais que combatem os incêndios, Jorge Gomes respondeu que não e reafirmou que o executivo "reconhece neles, em todos eles sem excepção, uma grande força que o país tem".
"Confesso que a única coisa que precisariam, neste momento, era de dois ou três dias de descanso. De facto, estes reacendimentos constantes não só desgastam em termos físicos, porque têm de combater um incêndio que acabaram de apagar, como sobretudo é um desgaste de desilusão", frisou Jorge Gomes.
O secretário de Estado disse ainda que 2017 "tem sido um ano atípico, perfeitamente atípico" no que aos incêndios florestais diz respeito.
"Um ano com uma falta de humidade enorme, uma severidade de humidade bastante complexa, temos muita massa combustível extraordinariamente seca, um comportamento de ventos que não tem sido, também, nunca normal. É um ano que está a decorrer como está a decorrer e nós estamos cá, a continuar a persistir, não permitindo que sejamos vencidos pelas chamas", declarou.
"Temos uns operacionais, realmente, extremamente profissionais e temos uma sociedade que responde, nestes momentos, de uma forma que só os portugueses são capazes", disse o secretário de Estado aos jornalistas.
"Confesso que a única coisa que precisariam, neste momento, era de dois ou três dias de descanso. De facto, estes reacendimentos constantes não só desgastam em termos físicos, porque têm de combater um incêndio que acabaram de apagar, como sobretudo é um desgaste de desilusão", frisou Jorge Gomes.
O secretário de Estado disse ainda que 2017 "tem sido um ano atípico, perfeitamente atípico" no que aos incêndios florestais diz respeito.
"Um ano com uma falta de humidade enorme, uma severidade de humidade bastante complexa, temos muita massa combustível extraordinariamente seca, um comportamento de ventos que não tem sido, também, nunca normal. É um ano que está a decorrer como está a decorrer e nós estamos cá, a continuar a persistir, não permitindo que sejamos vencidos pelas chamas", declarou.