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Governo dá 5,25 milhões para a reserva da proteção civil comprar equipamentos de emergência

A reserva estratégica de proteção civil é constituída até ao final de 2024, sendo que o Governo tinha referido que as despesas relacionadas com a constituição e manutenção são suportadas com recurso a financiamento comunitário complementado com verbas da Proteção Civil.

Lusa
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A reserva estratégica de proteção civil (REPC), criada em março para manter em permanência um depósito de bens e de equipamentos destinados ao apoio a situações de emergência, tem um orçamento de 5,25 milhões de euros. Este montante será distribuído entre 2021 e 2024, segundo o decreto que foi publicado esta terça-feira em Diário da República e que entra em vigor já na quarta-feira.

"A constituição da REPC terá por base um levantamento de necessidades, efetuado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) de acordo com os princípios da eficiência, da economia e da complementaridade, tendo em consideração os bens e equipamentos disponíveis em outras reservas nacionais setoriais", explica o decreto. Esse levantamento deve ser feito anualmente até 15 de maio, sendo esperada aprovação até 30 de junho.

A reserva estratégica de proteção civil é constituída, na íntegra, até ao final de 2024, de acordo com uma calendarização definida. Este ano, a dotação orçamental é se 750 mil euros, enquanto nos três anos seguintes será de 1,5 milhões por ano. No total, são os referidos 5,25 milhões, sendo que o Governo tinha referido que as despesas relacionadas com a constituição e manutenção são suportadas com recurso a financiamento comunitário complementado com verbas da Proteção Civil.

Pode ser incluídos equipamentos de proteção individual, material para apoio ao alojamento de emergência, alimentação de campanha e equipamentos de armazenagem, acondicionamento e transporte de apoio sanitário e de operacionalização de postos de comando. Nos primeiros dois anos, a REPC é constituída por módulos e equipamentos referidos no documento (incluindo compras já em curso), enquanto as propostas de módulos e equipamentos a adquirir nos anos de 2023 e 2024 devem ser submetidos à tutela.

"A calendarização das aquisições é passível de alteração tendo em conta as existências em outras reservas nacionais setoriais, nomeadamente a reserva estratégica nacional de medicamentos e dispositivos. Os bens e equipamentos não adquiridos num ano podem ser adquiridos no ano seguinte, existindo disponibilidade orçamental", refere.

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