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Gaspar diz que Memorando prevê possibilidade de tomar mais medidas
O ministro das Finanças garantiu hoje no Parlamento que não está a pensar reforçar a austeridade. Mas lembrou que o cumprimento das metas orçamentais é a prioridade máxima do Programa de Ajustamento e que o Memorando de Entendimento admite que sejam tomadas mais medidas de consolidação para atingir este objectivo.
26 de Junho de 2012 às 16:12
"Não estamos neste momento a contemplar medidas adicionais de austeridade. Recordo no entanto que o Memorando de Entendimento contempla a possibilidade de tomar as medidas adicionais que se revelem necessárias para cumprir os limites [do défice orçamental] fixados no Programa", disse Gaspar. "Isto está na versão do Programa de Maio, que foi negociada e assinada pelo Governo do Partido Socialista".
Gaspar respondeu assim ao Partido Socialista, que acusou o Governo de não estar a conseguir controlar a execução orçamental, que no mês de Maio revelava um desvio significativo entre as metas fixadas no Programa e a evolução das principais rubricas da receita, com IVA e contribuições sociais à cabeça.
Em relação a isto, Gaspar acrescentou ainda que os dados conhecidos até agora resultam sobretudo de Portugal ter feito um ajustamento externo mais do que o previsto, que se traduziu numa quebra do consumo interno maior do que o esperado - algo que teve "naturalmente" efeito na receita fiscal.
O ministro disse ainda que, apesar de a execução orçamental mostrar que "há agora mais riscos" para o cumprimento das metas, o objectivo para 2012 continua a se rum défice de 4,5% do PIB. "A troika também diz que a meta dos 4,5% continua a ser viável", disse Gaspar.
Gaspar respondeu assim ao Partido Socialista, que acusou o Governo de não estar a conseguir controlar a execução orçamental, que no mês de Maio revelava um desvio significativo entre as metas fixadas no Programa e a evolução das principais rubricas da receita, com IVA e contribuições sociais à cabeça.
O ministro disse ainda que, apesar de a execução orçamental mostrar que "há agora mais riscos" para o cumprimento das metas, o objectivo para 2012 continua a se rum défice de 4,5% do PIB. "A troika também diz que a meta dos 4,5% continua a ser viável", disse Gaspar.