Notícia
Galamba discorda da ida da PGR ao Parlamento
O antigo ministro das Infraestruturas disse acreditar, em entrevista à CNN Portugal, que vai ser inocentado no processo Influencer. Afastado da política devido ao seu estatuto de arguido, João Galamba vai prestar assessoria internacional na área da energia.
27 de Abril de 2024 às 11:03
O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira à noite que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a procuradora-geral da República (PGR), Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.
"Estou de consciência perfeitamente tranquila em relação a tudo o que fiz, sei tudo o que fiz, sei também tudo o que não fiz. Sei como é que este processo vai acabar: ou com o arquivamento ou, se existir acusação, acabarei por ser inocentado", disse João Galamba, em entrevista à CNN Portugal.
O antigo ministro e secretário de Estado dos executivos de António Costa referiu também que ainda não foi ouvido no âmbito do processo que provocou a queda do Governo do Partido Socialista, apesar de já ter apresentado "um requerimento" com esse propósito "imediatamente a seguir às buscas" de que foi alvo a 7 de novembro.
João Galamba, que é arguido no processo, defendeu que Lucília Gago não tem de prestar quaisquer esclarecimentos na Assembleia da República.
"A senhora procuradora[-geral da República] não responde perante o Parlamento, não é politicamente responsável por isso. Não me parece que seja correto e não me parece que seja a sede própria para este tipo de comunicação", considerou.
João Galamba, que partilhou o governo com o atual líder do Partido Socialista garantiu ainda que não fala com Pedro Nuno Santos "desde maio de 2023".
"Já fomos mais próximos, digamos assim. Não [tenho] de todo [falado com ele]. Não me disse nada nos últimos meses, nem no dia das buscas", assegurou o ex-governante, que diz ainda ter-se afastado da política devido ao seu estatuto processual de arguido e que, agora, vai prestar assessoria internacionalmente na área da energia.
"Estou de consciência perfeitamente tranquila em relação a tudo o que fiz, sei tudo o que fiz, sei também tudo o que não fiz. Sei como é que este processo vai acabar: ou com o arquivamento ou, se existir acusação, acabarei por ser inocentado", disse João Galamba, em entrevista à CNN Portugal.
João Galamba, que é arguido no processo, defendeu que Lucília Gago não tem de prestar quaisquer esclarecimentos na Assembleia da República.
"A senhora procuradora[-geral da República] não responde perante o Parlamento, não é politicamente responsável por isso. Não me parece que seja correto e não me parece que seja a sede própria para este tipo de comunicação", considerou.
João Galamba, que partilhou o governo com o atual líder do Partido Socialista garantiu ainda que não fala com Pedro Nuno Santos "desde maio de 2023".
"Já fomos mais próximos, digamos assim. Não [tenho] de todo [falado com ele]. Não me disse nada nos últimos meses, nem no dia das buscas", assegurou o ex-governante, que diz ainda ter-se afastado da política devido ao seu estatuto processual de arguido e que, agora, vai prestar assessoria internacionalmente na área da energia.