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Furlan apoia parcerias luso-brasileiras para Angola e Moçambique

As empresas brasileiras e as portuguesas poderiam realizar parcerias para investir em conjunto em países terceiros, como Angola e Moçambique, destacou ontem Luiz Fernando Furlan, ministro brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Externo.

Bárbara Leite 18 de Novembro de 2004 às 13:08

As empresas brasileiras e as portuguesas poderiam realizar parcerias para investir em conjunto em países terceiros, como Angola e Moçambique, destacou Luiz Fernando Furlan, ministro brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Externo, aos jornalistas portugueses à margem do jantar promovido pela Câmara de Comércio luso-brasileira.

Furlan lembrou a importância do grupo de trabalho criado para cooperação bilateral que integra a secretária de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Graça Proença de Carvalho, e o seu homólogo brasileiro, o vice-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Externo, Márcio Dias Frota.

Referiu que este grupo de cariz informal foi constituído para resolver dificuldades que surjam às empresas portuguesas e brasileiras em cada um dos mercados.

«Com estas articulações queremos esclarecer um sem número de empresas que por desconhecimento deixam de investir», realçou Furlan que vê inúmeras oportunidades tanto para empresas brasileiras em Portugal como o contrário.

O ministro queria mesmo ver as grandes empresas brasileiras a apostar em Portugal. Sectores como indústria, turismo e tecnologia são algumas das áreas que enumerou para potenciais investimentos brasileiros em Portugal.

No Brasil, Furlan entende que os portugueses – embora as grandes empresas como EDP ou Portugal Telecom já marquem presença naquele país – possam investir mais no sector bancário.

Mas mais do que isso, Furlan acredita no potencial das parcerias privadas ou públicas para investimentos nos países de língua oficial portuguesa. «O que poderíamos fazer era parcerias para investir em países terceiros como Angola e Moçambique».

Angola, segundo Furlan, precisa das infra-estruturas para desenvolver-se depois de 30 anos em guerra e, além disso, o ministro apoia as parcerias para a exploração de petróleo.

A Petrogal da Galp Energia já se manifestou interessada em expandir a sua parceria com a brasileira Petrobrás para investimentos conjuntos em Angola.

Dionísio Pestana distinguido

Furlan encontrava-se no jantar de comemoração dos 92 anos da Câmara de Comércio Luso-brasileira instalada em São Paulo.

No jantar, a entidade atribuiu a sexta edição do prémio «Personalidade do Ano» que este ano distinguiu Dionísio Pestana, presidente do grupo hoteleiro Pestana. O grupo tem seis hotéis no Brasil e pensa ter 10 até 2009.

Até ao momento investiu cerca de 200 milhões de reais (60 milhões de euros) nos últimos cinco anos e apostou recentemente na internacionalização para este país do conceito das Pousadas de Portugal.

*Correspondente em São Paulo

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