Notícia
Frente Comum confirma greve na função pública em 12 de novembro
Os sindicatos avançam para paralisação para exigir ao Governo que altere a proposta de Orçamento do Estado para 2022
18 de Outubro de 2021 às 13:15
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública confirmou esta segunda-feira a realização de uma greve nacional dia 12 de novembro, para exigir ao Governo que altere a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
A greve foi aprovada numa reunião da coordenadora da Frente Comum realizada esta segunda-feira e anunciada pelo dirigente da estrutura sindical Sebastião Santana, em conferência de imprensa, em Lisboa, na sede do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
Para o sindicalista, a proposta de OE2022 "não dá resposta aos problemas dos trabalhadores" e o aumento salarial de 0,9% previsto no documento não é suficiente. Segundo Sebastião Santana, a greve afeta "todos os setores" da administração pública, sendo esperada uma "resposta muito firme dos trabalhadores a este Governo".
"Estamos em crer que vai ser uma grande jornada de luta e que contribuirá para que o Governo altere as suas posições", afirmou Sebastião Santana. Segundo o dirigente da Frente Comum, a proposta de OE2022 "não investe o suficiente na Administração Pública ao mesmo tempo que mantém investimentos completamente evitáveis, nomeadamente nas Parceria Público Privados [PPP], com 1.244 milhões de euros nas PPP rodoviárias, um valor que fica a uma distância muito grande para a Administração pública em termos de despesa"
Para quarta-feira está agendada uma reunião suplementar entre as estruturas sindicais e o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública. A Frente Comum exige aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na administração pública.
O relatório que acompanha a proposta de OE2022, entregue há uma semana pelo Governo no parlamento, prevê aumentos salariais de 0,9% para a generalidade dos funcionários públicos no próximo ano, o que, segundo o executivo, representa um esforço orçamental anual permanente de cerca de 225 milhões de euros.
A proposta para a realização de uma greve em 12 de novebro foi anunciada na semana passada, após as reuniões negociais com o Ministério da Modernização do EStado e da Administração Pública, tendo sido aprovada esta segunda-feira pela coordenadora da Frente Comum.
A greve foi aprovada numa reunião da coordenadora da Frente Comum realizada esta segunda-feira e anunciada pelo dirigente da estrutura sindical Sebastião Santana, em conferência de imprensa, em Lisboa, na sede do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
"Estamos em crer que vai ser uma grande jornada de luta e que contribuirá para que o Governo altere as suas posições", afirmou Sebastião Santana. Segundo o dirigente da Frente Comum, a proposta de OE2022 "não investe o suficiente na Administração Pública ao mesmo tempo que mantém investimentos completamente evitáveis, nomeadamente nas Parceria Público Privados [PPP], com 1.244 milhões de euros nas PPP rodoviárias, um valor que fica a uma distância muito grande para a Administração pública em termos de despesa"
Para quarta-feira está agendada uma reunião suplementar entre as estruturas sindicais e o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública. A Frente Comum exige aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na administração pública.
O relatório que acompanha a proposta de OE2022, entregue há uma semana pelo Governo no parlamento, prevê aumentos salariais de 0,9% para a generalidade dos funcionários públicos no próximo ano, o que, segundo o executivo, representa um esforço orçamental anual permanente de cerca de 225 milhões de euros.
A proposta para a realização de uma greve em 12 de novebro foi anunciada na semana passada, após as reuniões negociais com o Ministério da Modernização do EStado e da Administração Pública, tendo sido aprovada esta segunda-feira pela coordenadora da Frente Comum.