Notícia
FMI: "Vamos continuar a acompanhar o caso"
Após a prisão preventiva decretada a Dominique Strauss-Kahn, a comissão executiva do FMI reuniu-se esta tarde. Para já, vai esperar para ver como se desenrola o processo judicial contra o seu ainda director-geral.
16 de Maio de 2011 às 22:32
Segundo um curto comunicado divulgado pela instituição, o órgão máximo do Fundo Monetário Internacional (FMI) reuniu-se informalmente para ouvir “relatos verbais” sobre os acontecimentos que tiveram lugar durante a “visita privada” de Strauss-Kahn a Nova Iorque.
Os relatos foram realizados por vários “altos responsáveis” da instituição, incluindo John Lipsky, número dois que está agora interinamente à frente do Fundo.
“A comissão executiva foi informada sobre as acusações criminais feitas contra o director-geral durante a sua visita privada a Nova Iorque”. “O FMI e a comissão executiva vão continuar a acompanhar os acontecimentos”, conclui o curto comunicado.
A reunião do "board" foi convocada depois de a justiça nova-iorquina ter decidido manter Dominique Strauss-Kahn em prisão preventiva.
A defesa do director-geral do FMI tinha pedido para este ficasse a residir em Nova Iorque com a filha até ao julgamento. No entanto, o juíz foi mais sensível aos argumentos do Ministério Público, que davam conta do perigo de fuga.
Strauss-Kahn foi detido no passado dia 14, dentro de um avião com destino a Paris. O director-geral do FMI já se encontrava dentro do aparelho, quando as autoridades de Nova Iorque o impediram de deixar os Estados Unidos.
O líder do FMI está acusado de tentativa de violação, abuso sexual e acto sexual criminoso, escreve a Associated Press.
Os relatos foram realizados por vários “altos responsáveis” da instituição, incluindo John Lipsky, número dois que está agora interinamente à frente do Fundo.
“A comissão executiva foi informada sobre as acusações criminais feitas contra o director-geral durante a sua visita privada a Nova Iorque”. “O FMI e a comissão executiva vão continuar a acompanhar os acontecimentos”, conclui o curto comunicado.
A defesa do director-geral do FMI tinha pedido para este ficasse a residir em Nova Iorque com a filha até ao julgamento. No entanto, o juíz foi mais sensível aos argumentos do Ministério Público, que davam conta do perigo de fuga.
Strauss-Kahn foi detido no passado dia 14, dentro de um avião com destino a Paris. O director-geral do FMI já se encontrava dentro do aparelho, quando as autoridades de Nova Iorque o impediram de deixar os Estados Unidos.
O líder do FMI está acusado de tentativa de violação, abuso sexual e acto sexual criminoso, escreve a Associated Press.