Notícia
FMI pressiona Estados Unidos a encontrar solução para a dívida
Se os Estados Unidos entrarem em incumprimento, as consequências serão "extremamente sérias". O aviso foi hoje renovado pela directora-geral do FMI.
26 de Julho de 2011 às 18:15
A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, voltou hoje a pedir aos congressistas norte-americanos que chegam rapidamente a acordo sobre o aumento do tecto da dívida pública de forma a evitar que a maior economia mundial entre em incumprimento.
Num discurso, em Nova Iorque, citado pela agência Bloomberg, a responsável alertou que “o tempo urge, é preciso encontrar uma solução” para resolver um impasse que se arrasta há meses e que ameaça fazer com que, no início de Agosto, os cofres estatais fiquem sem recursos para pagar aos credores e aos funcionários públicos.
Em relação ao aviso das agências de “rating” sobre um possível corte da notação de risco dos EUA, Lagarde advertiu que, se tal se materializar, traduz “um acontecimento extremamente sério”. Já ontem, o FMI havia avisado para os "choques severos" que abalarão a economia norte-americana e mundial, caso os Estados Unidos entrem em incumprimento, mesmo que selectivo e temporário.
Lagarde insistiu ainda para que o Congresso acorde sobre um plano de mais longo prazo de saneamento das contas públicas. Apesar de ser provável que uma política de contenção reduza o crescimento económico do país – que persiste "moderado", com taxas em torno dos 2,5%, e par de um desemprego ainda elevado (8,9%) – a directora do FMI acredita que, se as medidas forem credíveis os investidores não irão perder o interesse na economia norte-americana.
Num discurso, em Nova Iorque, citado pela agência Bloomberg, a responsável alertou que “o tempo urge, é preciso encontrar uma solução” para resolver um impasse que se arrasta há meses e que ameaça fazer com que, no início de Agosto, os cofres estatais fiquem sem recursos para pagar aos credores e aos funcionários públicos.
Em relação ao aviso das agências de “rating” sobre um possível corte da notação de risco dos EUA, Lagarde advertiu que, se tal se materializar, traduz “um acontecimento extremamente sério”. Já ontem, o FMI havia avisado para os "choques severos" que abalarão a economia norte-americana e mundial, caso os Estados Unidos entrem em incumprimento, mesmo que selectivo e temporário.
Lagarde insistiu ainda para que o Congresso acorde sobre um plano de mais longo prazo de saneamento das contas públicas. Apesar de ser provável que uma política de contenção reduza o crescimento económico do país – que persiste "moderado", com taxas em torno dos 2,5%, e par de um desemprego ainda elevado (8,9%) – a directora do FMI acredita que, se as medidas forem credíveis os investidores não irão perder o interesse na economia norte-americana.