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FMI estima um défice orçamental de 1,8% em 2000

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que Portugal apresente, este ano, um défice orçamental de 1,8% contra a meta de 1,5% estimada pela equipa do ministro das Finança e Economia, Joaquim Pina...

12 de Abril de 2000 às 18:56
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que Portugal apresente, este ano, um défice orçamental de 1,8% contra a meta de 1,5% estimada pela equipa do ministro das Finança e Economia, Joaquim Pina Moura, segundo o relatório «World Economic Outlook», publicado hoje.

Assim o FMI não se revela tão optimista em relação ao cumprimento deste objectivo constante do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) quanto a Comissão Europeia (CE), que admite, com algumas reservas, que Portugal cumpra o objectivo fixado pelo Governo.

Para 2001, o FMI apresenta estimativas de um défice de 1,8%, enquanto a CE avança com uma projecção de 1,5%, ambas contrastando com a previsão do Executivo português de 1,1%.

Em relação ao crescimento económico, o FMI estima uma taxa de 3,4% para este ano enquanto que a Comissão avança com uma previsão de 3,6%. Portugal espera que o Produto Interno Bruto (PIB) suba 3,3%. Em 2001, a Comissão antevê um crescimento do produto em cerca de 3,5% enquanto o FMI projecta um aumento de 3,1%. Os números do Ministério das Finanças mostram uma estimativa de 3,6% em termos de crescimento económico para o próximo ano.

A instituição financeira mundial estima que a inflação deverá ser de 2,1% este ano e de 1,9% em 2001. A CE apresenta projecções de 2,2% para 2000 e de 2,1% para o próximo ano para este indicador. A fazenda pública avança com uma previsão para o aumento generalizado dos preços de 2.0% no ano corrente e de 2.9% para 2001. É de destacar que estas previsões foram feitas antes do anúncio do aumento do preço dos combustíveis.

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