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FMI pede reformas a Itália para reduzir a dívida

No seu relatório anual sobre a economia italiana, o FMI instou o Governo a reduzir o défice, a dívida e os atrasos na gestão de fundos europeus para a recuperação após a pandemia, de forma a garantir a estabilidade económica e a confiança dos investidores.

Itália regista a maior quebra em 2021, segundo o Eurostat.
Alberto Lingria/Reuters
21 de Maio de 2024 às 17:17
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiu uma advertência a Itália para que faça reformas rápidas e decisivas para fazer frente à dívida pública, que deve continuar a subir e atingir 145% do PIB em 2026.

No seu relatório anual sobre a economia italiana, divulgado na segunda-feira, o FMI instou o Governo a reduzir o défice, a dívida e os atrasos na gestão de fundos europeus para a recuperação após a pandemia, de forma a garantir a estabilidade económica e a confiança dos investidores.

O FMI assinalou que a economia italiana demonstrou resiliência ao recuperar do impacto da pandemia e do aumento de preços da energia, graças ao turismo e a um apoio político importante.

"Mas olhando para o futuro, a dinâmica não é favorável, uma vez que se espera que o crescimento económico desacelere e depois recupere, mas continuando fraco, enquanto o custo efetivo de financiamento da dívida aumentará", avisou o FMI.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Itália que ficou 0,9% em 2023, desacelerou para 0,6% no primeiro trimestre de 2024, face ao mesmo período do ano passado, com uma previsão de 0,7% para 2025.

Segundo o FMI, "justifica-se um ajustamento orçamental mais rápido do que o previsto para reduzir o rácio da dívida com grande confiança e reduzir os riscos de financiamento".

Sobre o sistema bancário italiano, o organismo afirmou que continua a ser sólido, mas que os riscos para a estabilidade podem aumentar à medida que a política monetária seja menos restritiva e se atenuem os efeitos das medidas excecionais de apoio.
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