Uma inspecção das Finanças à entidade liderada por Hermínio Loureiro veio levantar a lebre: há operações que deviam ter sido objecto de IVA e não o foram, entende agora o Fisco. É o caso da inscrição e transferência de jogadores, de médicos e outros agentes desportivos que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) realiza regularmente.

Instalada a polémica, o levantamento dos números relativos aos exercícios de 2003/2004 e de 2004/2005 salda-se por uma dívida próxima do milhão de euros e um processo em que, para suspender a execução fiscal, a Liga se viu obrigada a prestar uma garantia bancária, enquanto aguarda ainda por uma resposta às suas contestações.

A questão passa por uma interpretação da Lei e a Liga diz que tem pareceres jurídicos a sustentar a sua posição. O processo segue dentro de momentos.