A Administração Fiscal efectuou cobranças coercivas de impostos no valor de 335 milhões de euros (67,4 milhões de contos) entre Janeiro e Junho, o equivalente a 45% do total previsto para 2001, adiantou hoje o Ministério das Finanças.

«Em termos de cobrança coerciva, o valor arrecadado entre Janeiro e Junho deste ano atingiu os 336,2 milhões de euros (67,4 milhões de contos), dos 748,2 milhões de euros (150 milhões de contos) previstos até final do ano», segundo um documento divulgado hoje pelo Ministério das Finanças.

No ano passado, o Executivo efectuou cobranças corecivas de impostos no valor global de 686,4 milhões de euros (137,7 milhões de contos), pelo que os montantes previstos para este ano representam um incremento de 9%.

Desde o início deste ano, o Governo já detectou que estão em falta 395,6 milhões de euros (79,3 milhões de contos) relativos a impostos, como resultado da realização de «110 mil acções inspectivas, das quais resultaram 1,24 mil milhões de euros (248,3 milhões de contos) de correcções às matérias colectáveis».

O Ministro das Finanças, Oliveira Martins, disse hoje aos jornalistas, antes de uma reunião com os directores-gerais da administração tributária, que o Executivo está empenhado em aumentar «o combate à fraude e evasão fiscal», sublinhando que «não faz sentido que alguns cidadãos cumpram as suas obrigações fiscais e outros não».