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Fisco exige a Fernando Santos 4,5 milhões em IRS

Selecionador recebe salários e remunerações da FPF através de uma empresa que, para as Finanças, é fictícia e serve para a redução de impostos. Treinador recorreu ao tribunal arbitral.

13 de Maio de 2022 às 08:50
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O Fisco analisou todos os contratos entre a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e o selecionador nacional Fernando Santos e exige ao treinador que pague 4,5 milhões de euros em IRS.


A notícia avançada esta sexta-feira pelo Expresso refere que este valor diz respeito aos exercícios de 2016 e 2017, quando Fernando Santos recebeu da Federação cerca de 10 milhões de euros através de uma empresa, tendo declarado ao IRS um salário anual de 70 mil euros (cinco mil euros mensais).   


O selecionador nacional recorreu ao tribunal arbitral da decisão da Autoridade Tributária que considera "artificiosa" a forma como Fernando Santos recebeu da FPF os seus rendimentos, tendo em vista a redução de impostos, escreve o semanário Expresso.


A empresa em causa é a Femacosa, criada em janeiro de 2014, da qual Fernando Santos se constituiu como sócio-gerente. E é através desta empresa que, desde setembro desse ano, quando Fernando Santos assumiu os comandos da seleção nacional, que os rendimentos e salários são pagos pela FPF ao treinador.


A Femacosa foi, aliás, através desta a empresa que a FPF contratou a prestação de serviços do selecionador e dos seus adjuntos.     

Em 2016 e 2017, quando a seleção nacional se sagrou campeã da Europa, a Femacosa faturou à FPF aproximadamente 10 milhões de euros. Segundo informações recolhidas pelo Expresso, desse valor, cerca de 2,5 milhões foram transferidos para outras sociedades, entretanto criadas pelos adjuntos, para receberem a sua remuneração, cabendo o resto à empresa de Fernando Santos.


O salário do selecionador, através da Femacosa, na qualidade de sócio-gerente, ter-se-á ficado pelos 5 mil euros por mensais (70 mil euros por ano), escreve ainda o Expresso.

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