Notícia
Festejos do novo ano afetados por novas restrições em muitos países
Das capitais europeias à Austrália, as celebrações vão ser novamente marcadas pela pandemia.
31 de Dezembro de 2021 às 08:58
A pandemia de covid-19 condicionará também este ano os festejos da passagem de ano, com novas restrições impostas esta sexta-feira em muitos países em resposta à nova vaga de infeções devido à variante Ómicron.
Em França, onde um recorde de mais de 200.000 novos casos da doença em 24 horas foi anunciado na quarta-feira, as discotecas, encerradas desde 10 de dezembro, manter-se-ão de portas fechadas por mais três semanas.
Em Paris, onde a máscara volta a ser obrigatória nas ruas a partir desta sexta-feira, tal como em quase toda a região parisiense, os estabelecimentos onde se vendem bebidas não poderão estar abertos além das 02:00 no sábado, dia 01 de janeiro, e no domingo, dia 02, e, nos Campos Elísios, o fogo-de-artifício e os concertos de Ano Novo previstos foram todos cancelados.
Na Grécia, os bares e os restaurantes deverão encerrar às 02:00 na noite de São Silvestre (31 de dezembro), o que é já uma medida excecional, porque nos outros dias fecham à meia-noite. E não se poderá dançar: "A música estará proibida" nesses estabelecimentos, avisou o ministro da Saúde grego, Thanos Plevris, depois de o país ter registado na quarta-feira um número inédito de infeções (28.828 novos casos).
Em Espanha, os festejos da passagem de ano foram cancelados na maioria das regiões e nove em cada dez das cidades mais populosas do país não celebrarão as "campanadas", as 12 badaladas da meia-noite tocadas pelos sinos das igrejas, que assinalam a chegada do novo ano, ao som das quais, segundo a tradição, os espanhóis formulam 12 desejos ao comerem 12 passas de uva, como em Portugal.
Só a capital, Madrid, manteve uma cerimónia mínima, na célebre praça da Puerta del Sol, com uma capacidade limitada a 7.000 pessoas – com máscara – em vez das 18.000 que ali se concentraram em 2019, antes da pandemia.
Na Cidade do México, a câmara municipal cancelou as celebrações do Ano Novo, e Chipre proibiu a dança em lugares públicos.
Na Alemanha, onde as discotecas continuarão também de portas fechadas na passagem de ano, as reuniões privadas com mais de dez pessoas estão proibidas, mesmo para pessoas vacinadas e recuperadas da doença, embora os menores de 14 anos não contem para esse total. Para os não-vacinados, o limite desce para duas pessoas de agregados familiares diferentes.
Estritamente proibida está a venda de fogos-de-artifício, num país onde habitualmente a chegada do ano novo era acompanhada de espetáculos de pirotecnia e também batalhas campais "espontâneas" nas ruas. Em Berlim, foram assinaladas 53 zonas de exclusão, ou pontos de encontro habituais de grupos, para evitar concentrações.
Em alguns "Länder", como Baden-Württemberg, foi imposto um recolher obrigatório noturno – entre as 22:30 e as 05:00 -, embora na noite da passagem de ano seja permitido circular até à 01:00.
Apesar destas novas restrições, o ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, alertou que as medidas que entraram em vigor na terça-feira não "serão suficientes" para combater a variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, que se prevê cause um "claro aumento" do número de novos casos nas próximas semanas.
Na Áustria, um dos países europeus mais afetados, em novembro, pela quarta vaga da pandemia, vigora ainda um confinamento só para os não-vacinados, além de outras restrições que afetam toda a população, como o encerramento dos restaurantes às 22:00, também na noite da passagem de ano, por receio de uma quinta vaga impulsionada pela variante Ómicron, mais contagiosa que as anteriores e que é já dominante nas infeções detetadas em Viena.
Na Hungria, várias cidades – como Debrecen, Miskolc ou Szeged – decidiram cancelar os festejos de rua da passagem de ano com concentrações populares para travar a propagação do coronavírus.
Entre as maiores cidades do país, a exceção é Budapeste, a capital, cuja câmara não só não anunciou novas medidas como permitiu o funcionamento do tradicional mercado de Natal, situado na central praça Vörösmarty e muito frequentado por turistas, até depois da meia-noite de sábado, 01 de janeiro.
Por sua vez, a câmara da cidade de Nova Iorque confirmou que a tradicional festa de passagem de ano na Times Square se realizará na mesma, embora impondo limites à capacidade do evento – será permitida a concentração de 15.000 pessoas – e o uso obrigatório de máscara.
Inquirido sobre o comportamento a adotar, neste contexto, para o ‘revéillon’ de 31 de dezembro, o imunologista norte-americano Anthony Fauci estimou que os norte-americanos vacinados podem reunir-se "em família" com pouco risco.
Em contrapartida, aconselhou: "Se os vossos planos são ir a uma festa de passagem de ano com entre 40 e 50 pessoas (…), onde toda a gente se abraça para desejar bom ano, eu recomendaria que este ano não fizéssemos isso".
Na Rússia, os moscovitas e os visitantes da capital não poderão celebrar a chegada de 2022 na Praça Vermelha, que encerrará ao público devido às restrições sanitárias vigentes na cidade, informaram as autoridades locais.
Trata-se do segundo ano consecutivo em que as autoridades restringem o acesso à Praça Vermelha, lugar habitual de festejos do Ano Novo em Moscovo, para evitar a propagação do coronavírus, causador da covid-19.
Na turística ilha de Bali, na Indonésia, foi feita uma advertência geral: qualquer estrangeiro apanhado a infringir as regras sanitárias durante as celebrações do novo ano será expulso do país, segundo as autoridades.
Em 2021, cerca de 200 turistas foram expulsos de Bali, sete dos quais por violação das normas sanitárias, como o uso obrigatório de máscara.
Na cidade australiana de Sydney, haverá fogo-de-artifício às 21:00 e à meia-noite, como de costume, mas quem quiser assistir é aconselhado a reservar antecipadamente bilhetes para se dirigir a um dos vários pontos de observação existentes por toda a cidade, e a não se deslocar para o centro sem bilhetes, que são gratuitos, para que as autoridades possam controlar o número de pessoas que se concentra em cada um dos recintos.
O uso de máscara não é obrigatório mas é "fortemente recomendado" e alguns dos locais de observação dos espetáculos de pirotecnia não terão comida à venda, sendo as pessoas aconselhadas a visitar um restaurante ou café local antes de irem ou a levar o seu próprio piquenique.
Em França, onde um recorde de mais de 200.000 novos casos da doença em 24 horas foi anunciado na quarta-feira, as discotecas, encerradas desde 10 de dezembro, manter-se-ão de portas fechadas por mais três semanas.
Na Grécia, os bares e os restaurantes deverão encerrar às 02:00 na noite de São Silvestre (31 de dezembro), o que é já uma medida excecional, porque nos outros dias fecham à meia-noite. E não se poderá dançar: "A música estará proibida" nesses estabelecimentos, avisou o ministro da Saúde grego, Thanos Plevris, depois de o país ter registado na quarta-feira um número inédito de infeções (28.828 novos casos).
Em Espanha, os festejos da passagem de ano foram cancelados na maioria das regiões e nove em cada dez das cidades mais populosas do país não celebrarão as "campanadas", as 12 badaladas da meia-noite tocadas pelos sinos das igrejas, que assinalam a chegada do novo ano, ao som das quais, segundo a tradição, os espanhóis formulam 12 desejos ao comerem 12 passas de uva, como em Portugal.
Só a capital, Madrid, manteve uma cerimónia mínima, na célebre praça da Puerta del Sol, com uma capacidade limitada a 7.000 pessoas – com máscara – em vez das 18.000 que ali se concentraram em 2019, antes da pandemia.
Na Cidade do México, a câmara municipal cancelou as celebrações do Ano Novo, e Chipre proibiu a dança em lugares públicos.
Na Alemanha, onde as discotecas continuarão também de portas fechadas na passagem de ano, as reuniões privadas com mais de dez pessoas estão proibidas, mesmo para pessoas vacinadas e recuperadas da doença, embora os menores de 14 anos não contem para esse total. Para os não-vacinados, o limite desce para duas pessoas de agregados familiares diferentes.
Estritamente proibida está a venda de fogos-de-artifício, num país onde habitualmente a chegada do ano novo era acompanhada de espetáculos de pirotecnia e também batalhas campais "espontâneas" nas ruas. Em Berlim, foram assinaladas 53 zonas de exclusão, ou pontos de encontro habituais de grupos, para evitar concentrações.
Em alguns "Länder", como Baden-Württemberg, foi imposto um recolher obrigatório noturno – entre as 22:30 e as 05:00 -, embora na noite da passagem de ano seja permitido circular até à 01:00.
Apesar destas novas restrições, o ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, alertou que as medidas que entraram em vigor na terça-feira não "serão suficientes" para combater a variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, que se prevê cause um "claro aumento" do número de novos casos nas próximas semanas.
Na Áustria, um dos países europeus mais afetados, em novembro, pela quarta vaga da pandemia, vigora ainda um confinamento só para os não-vacinados, além de outras restrições que afetam toda a população, como o encerramento dos restaurantes às 22:00, também na noite da passagem de ano, por receio de uma quinta vaga impulsionada pela variante Ómicron, mais contagiosa que as anteriores e que é já dominante nas infeções detetadas em Viena.
Na Hungria, várias cidades – como Debrecen, Miskolc ou Szeged – decidiram cancelar os festejos de rua da passagem de ano com concentrações populares para travar a propagação do coronavírus.
Entre as maiores cidades do país, a exceção é Budapeste, a capital, cuja câmara não só não anunciou novas medidas como permitiu o funcionamento do tradicional mercado de Natal, situado na central praça Vörösmarty e muito frequentado por turistas, até depois da meia-noite de sábado, 01 de janeiro.
Por sua vez, a câmara da cidade de Nova Iorque confirmou que a tradicional festa de passagem de ano na Times Square se realizará na mesma, embora impondo limites à capacidade do evento – será permitida a concentração de 15.000 pessoas – e o uso obrigatório de máscara.
Inquirido sobre o comportamento a adotar, neste contexto, para o ‘revéillon’ de 31 de dezembro, o imunologista norte-americano Anthony Fauci estimou que os norte-americanos vacinados podem reunir-se "em família" com pouco risco.
Em contrapartida, aconselhou: "Se os vossos planos são ir a uma festa de passagem de ano com entre 40 e 50 pessoas (…), onde toda a gente se abraça para desejar bom ano, eu recomendaria que este ano não fizéssemos isso".
Na Rússia, os moscovitas e os visitantes da capital não poderão celebrar a chegada de 2022 na Praça Vermelha, que encerrará ao público devido às restrições sanitárias vigentes na cidade, informaram as autoridades locais.
Trata-se do segundo ano consecutivo em que as autoridades restringem o acesso à Praça Vermelha, lugar habitual de festejos do Ano Novo em Moscovo, para evitar a propagação do coronavírus, causador da covid-19.
Na turística ilha de Bali, na Indonésia, foi feita uma advertência geral: qualquer estrangeiro apanhado a infringir as regras sanitárias durante as celebrações do novo ano será expulso do país, segundo as autoridades.
Em 2021, cerca de 200 turistas foram expulsos de Bali, sete dos quais por violação das normas sanitárias, como o uso obrigatório de máscara.
Na cidade australiana de Sydney, haverá fogo-de-artifício às 21:00 e à meia-noite, como de costume, mas quem quiser assistir é aconselhado a reservar antecipadamente bilhetes para se dirigir a um dos vários pontos de observação existentes por toda a cidade, e a não se deslocar para o centro sem bilhetes, que são gratuitos, para que as autoridades possam controlar o número de pessoas que se concentra em cada um dos recintos.
O uso de máscara não é obrigatório mas é "fortemente recomendado" e alguns dos locais de observação dos espetáculos de pirotecnia não terão comida à venda, sendo as pessoas aconselhadas a visitar um restaurante ou café local antes de irem ou a levar o seu próprio piquenique.