Depois do
BCE, o
FEEF. O director financeiro do
Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) reconheceu esta quarta-feira que o fundo de socorro aos países do euro pode vir a participar no “haircut” à dívida da Grécia.
Em Londres, citado pela Bloomberg, Christophe Frankel, considerou como “provável” a participação da instituição liderada por
Klaus Regling no perdão à dívida helénica, assim como no segundo pacote de ajuda financeira a
Atenas.
O responsável, todavia, sublinhou ainda que o Fundo está ainda a aguardar que seja “finalizado o novo programa de ajuda à Grécia” assim como esteja concluído o envolvimento dos credores privados no “haircut” à dívida de Atenas.
E que "o FEEF vai provavelmente desempenhar um papel importante” quer no "haircut" como no segundo plano de ajuda financeira, não tendo, contudo, desenvolvido de que forma é que a participação vai ter lugar.
À partida, o papel previsto para o FEEF neste processo é de apoio indirecto: pode intervir para ajudar à recapitalização dos bancos mais castigados pelas perdas devidas ao perdão (bancos gregos, à cabeça) e será através dele que serão dadas garantias à banca (eventualmente de 30 mil milhões de euros) para assegurar que, depois deste perdão à Grécia, será mesmo ressarcido o remanescente.