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Famílias vulneráveis com apoio de 30 euros por mês até ao fim do ano

As famílias com maiores necessidades vão receber um apoio mensal, anunciou esta sexta-feira o ministro das Finanças. Já os agregados com filhos até ao 4º escalão do abono de família beneficiarão de 15 euros por cada filho.

João Cortesão
24 de Março de 2023 às 12:42
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O Governo vai avançar com um novo apoio para as famílias mais vulneráveis que será pago "ao longo de todo o ano numa base regular, previsivel e estável", anunciou esta sexta-feira o ministro das Finanças. O apoio corresponderá a 30 euros, a que acrescem mais 15 euros por cada filho, e serão abrangidas as famílias até ao 4º escalão do abono de família. 


Fernando Medina falava numa conferência de imprensa convocada para anunciar novos apoios às famílias para mitigar o aumento do custo de vida na sequência da subida dos preços. 

O novo apoio, concretizou de seguida a ministra do Trabalho e da Segurança Social, vai abranger um milhão e setenta mil famílias. Estará em vigor durante todo o ano e será pago numa base trimestral - a primeira prestação de 90 euros já em abril, depois em junho, agosto e novembro, num total de 370 euros no ano.

 

Para as famílias com filhos, o apoio será maior: haverá "um complemento extraordinário aos beneficiários do abono de família até ao 4º escalão, de 15 euros mensais por criança ou jovem" o que, na prática, significará um total de 180 euros até final do ano. Ana Mendes Godinho estima que sejam abrangidas um milhão e cem mil famílias, sendo que o primeiro pagamento vai ocorrer em maio, juntamente com o abono de família e depois novamente em junho, agosto e novembro. 

 

Para um casal que esteja numa situação de maior vulnerabilidade, com 2 filhos, são 720 euros adicionais pagos este ano, concretizou a ministra, que lembrou que este novo apoio "será pago exclusivamente através de transferência bancária e apelou a todos que atualizem os seus dados bancários junto da Segurança Social, para que possa ser processado o pagamento automático. 

 

Estas medidas, estima o Governo, terão, no seu conjunto, um custo de 583 milhões de euros provenientes do Orçamento do Estado.

Refira-se que n
o conceito de "famílias mais vulneráveis" cabem os beneficiários da tarifa social de eletricidade e os beneficiários de prestações sociais mínimas, nomeadamente - de acordo com o site da Segurança Social,  o complemento solidário para idosos; o rendimento social de inserção;  pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez;  complemento da prestação social para a inclusão; a pensão social de velhice, o subsídio social de desemprego, o abono de família (1.º e 2.º escalão) e em que o apuramento do rendimento de referência do agregado familiar corresponda a situações de pobreza extrema (rendimento inferior a  4.435,33 euros).

 


(notícia atualizada com mais informação)
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