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Famílias vulneráveis com apoio de 30 euros por mês até ao fim do ano
As famílias com maiores necessidades vão receber um apoio mensal, anunciou esta sexta-feira o ministro das Finanças. Já os agregados com filhos até ao 4º escalão do abono de família beneficiarão de 15 euros por cada filho.
O Governo vai avançar com um novo apoio para as famílias mais vulneráveis que será pago "ao longo de todo o ano numa base regular, previsivel e estável", anunciou esta sexta-feira o ministro das Finanças. O apoio corresponderá a 30 euros, a que acrescem mais 15 euros por cada filho, e serão abrangidas as famílias até ao 4º escalão do abono de família.
Fernando Medina falava numa conferência de imprensa convocada para anunciar novos apoios às famílias para mitigar o aumento do custo de vida na sequência da subida dos preços.
O novo apoio, concretizou de seguida a ministra do Trabalho e da Segurança Social, vai abranger um milhão e setenta mil famílias. Estará em vigor durante todo o ano e será pago numa base trimestral - a primeira prestação de 90 euros já em abril, depois em junho, agosto e novembro, num total de 370 euros no ano.
Para as famílias com filhos, o apoio será maior: haverá "um complemento extraordinário aos beneficiários do abono de família até ao 4º escalão, de 15 euros mensais por criança ou jovem" o que, na prática, significará um total de 180 euros até final do ano. Ana Mendes Godinho estima que sejam abrangidas um milhão e cem mil famílias, sendo que o primeiro pagamento vai ocorrer em maio, juntamente com o abono de família e depois novamente em junho, agosto e novembro.
Para um casal que esteja numa situação de maior vulnerabilidade, com 2 filhos, são 720 euros adicionais pagos este ano, concretizou a ministra, que lembrou que este novo apoio "será pago exclusivamente através de transferência bancária e apelou a todos que atualizem os seus dados bancários junto da Segurança Social, para que possa ser processado o pagamento automático.
Estas medidas, estima o Governo, terão, no seu conjunto, um custo de 583 milhões de euros provenientes do Orçamento do Estado.
Refira-se que no conceito de "famílias mais vulneráveis" cabem os beneficiários da tarifa social de eletricidade e os beneficiários de prestações sociais mínimas, nomeadamente - de acordo com o site da Segurança Social, o complemento solidário para idosos; o rendimento social de inserção; pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez; complemento da prestação social para a inclusão; a pensão social de velhice, o subsídio social de desemprego, o abono de família (1.º e 2.º escalão) e em que o apuramento do rendimento de referência do agregado familiar corresponda a situações de pobreza extrema (rendimento inferior a 4.435,33 euros).
(notícia atualizada com mais informação)