Notícia
Fabricantes automóveis preparam-se para quebra maior nas vendas europeias
Os fabricantes automóveis estão mais pessimistas para as vendas este ano, depois de terem visto as vendas de automóveis terem ficado em linha com as suas estimativas menos optimistas no Velho Continente.
06 de Março de 2012 às 18:10
Em Janeiro deste ano, acentuou-se o ritmo de queda das vendas de automóveis na Europa, face ao ano passado. Uma evolução que está a deixar os fabricantes ainda mais pessimistas para 2012, com a crise orçamental europeia a penalizar o mercado automóvel europeu.
O número de veículos entregue caiu 6,6% no primeiro mês do ano, o que compara com um abrandamento das vendas de 1,4% em 2011, refere a Bloomberg que cita dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis.
Os fabricantes debatem-se com a quebra da procura de automóveis, com a crise orçamental a levar as famílias a preterirem a compra de carros devido à incerteza para a economia. Este é já o quinto ano consecutivo em que a Toyota e a BMW prevêem quebras das suas vendas, sendo que, este ano, ambos os fabricantes antecipam quebras de 5% nas vendas, refere a agência noticiosa norte-americana.
“O mercado está muito difícil”, disse o responsável europeu da Toyota, Didier Leroy, citado pela Bloomberg em declarações feitas durante o Salão Internacional do Automóvel de Genebra. “O início do ano foi ainda pior em termos de mercado do que se esperava há alguns meses”.
O mau desempenho da economia europeia também chega a provocar prejuízos nas operações europeias de alguns fabricantes. A General Motors, dona da Opel, teve um prejuízo de 747 milhões de dólares nas suas operações do Velho Continente, durante o ano passado. Recentemente anunciou planos para se aliar à PSA Peugeot Citroën, de forma a que os dois fabricantes possam reduzir custos.
A Fiat, que controla o Grupo Chrysler, mantém-se em negociações “contínuas” com a Suzuki e a Mazda, enquanto a BMW procura uma parceria para o mercado norte-americano, refere a Bloomberg.
A Ford prevê perdas de 600 milhões de dólares, este ano, na Europa e está a interromper a produção em alguns dias para reduzir a dimensão dos seus “stocks” automóveis, segundo anunciou Stephen Odell, ontem, na feira automóvel da Suiça.
“Claramente, a procura está no limite inferior ou mesmo abaixo das nossas expectativas”, disse o responsável da Ford, citado pela agência noticiosa norte-americana. “Francamente, é quase impossível prever” a quebra das vendas para este ano, disse.
O número de veículos entregue caiu 6,6% no primeiro mês do ano, o que compara com um abrandamento das vendas de 1,4% em 2011, refere a Bloomberg que cita dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis.
“O mercado está muito difícil”, disse o responsável europeu da Toyota, Didier Leroy, citado pela Bloomberg em declarações feitas durante o Salão Internacional do Automóvel de Genebra. “O início do ano foi ainda pior em termos de mercado do que se esperava há alguns meses”.
O mau desempenho da economia europeia também chega a provocar prejuízos nas operações europeias de alguns fabricantes. A General Motors, dona da Opel, teve um prejuízo de 747 milhões de dólares nas suas operações do Velho Continente, durante o ano passado. Recentemente anunciou planos para se aliar à PSA Peugeot Citroën, de forma a que os dois fabricantes possam reduzir custos.
A Fiat, que controla o Grupo Chrysler, mantém-se em negociações “contínuas” com a Suzuki e a Mazda, enquanto a BMW procura uma parceria para o mercado norte-americano, refere a Bloomberg.
A Ford prevê perdas de 600 milhões de dólares, este ano, na Europa e está a interromper a produção em alguns dias para reduzir a dimensão dos seus “stocks” automóveis, segundo anunciou Stephen Odell, ontem, na feira automóvel da Suiça.
“Claramente, a procura está no limite inferior ou mesmo abaixo das nossas expectativas”, disse o responsável da Ford, citado pela agência noticiosa norte-americana. “Francamente, é quase impossível prever” a quebra das vendas para este ano, disse.