Notícia
Exportações e importações de bens caem em abril. É o primeiro recuo em dois anos
Este foi o primeiro decréscimo nas transações de bens de Portugal com os mercados externos desde "os primeiros meses de 2021". Quebra foi influenciada pela descida dos preços dos bens comprados e vendidos. Défice comercial de bens desagravou-se, totalizando 2.245 milhões de euros.
As trocas comerciais portuguesas de bens recuaram no mês de abril, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As exportações de bens caíram 3,6%, em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação), enquanto as importações registaram uma queda de 5,7%.
Este foi o primeiro decréscimo nas transações de bens de Portugal com os mercados externos desde "os primeiros meses de 2021", indica o INE. Essa quebra terá sido influenciada pela descida dos preços dos bens comprados e vendidos, bem como pelo facto de abril ter tido "menos um dia útil que o mês homólogo de 2022 e menos cinco dias úteis que o mês anterior".
No que toca aos preços, o INE dá conta de que o índice de valor unitário (preços) das exportações registou uma ligeira subida homóloga de 0,7%, enquanto o preço por unidade de bens comprados caiu 5%. Excluindo os produtos petrolíferos, houve uma subida de 3,2% no preço das exportações por unidade e um recuo de 1,6% nas importações.
Em abril, destacou-se um decréscimo de 10% nas exportações e de 12,4% nas importações de fornecimento industriais. Ao mesmo tempo, as exportações de combustíveis e lubrificantes caíram 23,1% e nas importações registou-se uma diminuição de 40,6%. O último caso é explicado pelas "diminuições em volume e mais intensamente de preços".
Excluindo combustíveis e lubrificantes, houve uma diminuição de 1,8% nas exportações e um aumento de 1,5% nas importações em abril. "Nas importações, destacam-se os aumentos de material de transporte e acessórios (24%), principalmente de automóveis de passageiros, e de produtos alimentares e bebidas (11%)", indica o INE.
Tudo somado, resultou numa melhoria do défice comercial de bens, que diminuiu 269 milhões de euros face a abril do ano passado, para 2.245 milhões. Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice comercial aumentou 209 milhões, totalizando 1.776 milhões de euros.
Este foi o primeiro decréscimo nas transações de bens de Portugal com os mercados externos desde "os primeiros meses de 2021", indica o INE. Essa quebra terá sido influenciada pela descida dos preços dos bens comprados e vendidos, bem como pelo facto de abril ter tido "menos um dia útil que o mês homólogo de 2022 e menos cinco dias úteis que o mês anterior".
Em abril, destacou-se um decréscimo de 10% nas exportações e de 12,4% nas importações de fornecimento industriais. Ao mesmo tempo, as exportações de combustíveis e lubrificantes caíram 23,1% e nas importações registou-se uma diminuição de 40,6%. O último caso é explicado pelas "diminuições em volume e mais intensamente de preços".
Excluindo combustíveis e lubrificantes, houve uma diminuição de 1,8% nas exportações e um aumento de 1,5% nas importações em abril. "Nas importações, destacam-se os aumentos de material de transporte e acessórios (24%), principalmente de automóveis de passageiros, e de produtos alimentares e bebidas (11%)", indica o INE.
Tudo somado, resultou numa melhoria do défice comercial de bens, que diminuiu 269 milhões de euros face a abril do ano passado, para 2.245 milhões. Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice comercial aumentou 209 milhões, totalizando 1.776 milhões de euros.