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Exportações arrancam o ano a crescer mais do que as importações
Exportações de bens tiveram uma subida homóloga de 14,5%, enquanto as importações cresceram 10,3%. Este foi o terceiro mês consecutivo em que as exportações aumentaram mais do que as importações. Já o défice da balança comercial registou uma melhoria de 27 milhões de euros face a janeiro do ano passado, atingindo 1.963 milhões.
As exportações de bens arrancaram o ano com um crescimento superior ao das importações. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta segunda-feira, revelam que as exportações tiveram uma subida homóloga de 14,5% em janeiro, enquanto as importações cresceram 10,3% face a igual período do ano passado.
Janeiro foi assim o terceiro mês consecutivo em que as exportações cresceram acima das importações, refletindo uma desaceleração nos preços. O índice de valor unitário (preços) registou uma variações de 8,1% nas exportações (9,7% no mês anterior), ao passo que a variação nas importações foi de 7% (12,2% no mês de dezembro).
Nas exportações, houve um acréscimo em "todas as categorias económicas", com destaque para as máquinas e outros bens de capital, que aumentaram 27,6%. Nas importações, a maior subida deu-se no material de transporte (+40,5%), "maioritariamente proveniente de Espanha e da Alemanha". Por outro lado, as importações de fornecimentos industriais caíram 3,9%, com destaque sobretudo para "metais comuns provenientes de vários países Extra-UE".
Sem considerar combustíveis e lubrificantes, houve um aumento de 14,3% nas exportações, o que compara com os 7% registados no mês anterior. Já as importações excluindo combustíveis e lubrificantes cresceram 10,8%, após terem aumentado 8,1% em dezembro do ano passado.
Excluindo os produtos petrolíferos, a variação do índice de valor unitário (preços) foi de 8,1% nas exportações e 5,9% nas importações, também inferior à registada no mês anterior.
Já o défice da balança comercial registou uma melhoria de 27 milhões de euros face a janeiro do ano passado, atingindo 1.963 milhões. Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice comercial totalizou 1.325 milhões de euros, diminuindo 35 milhões face a janeiro de 2022.
(notícia atualizada às 11:25)