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Estado com necessidades de financiamento de 7,7 mil milhões em 2001

O Estado deverá necessitar de financiamentos na ordem dos 7,7 mil milhões de euros (1,54 mil milhões de contos), tendo em conta a execução orçamental prevista e o serviço da dívida, adiantou o IGCP, no relatório de actividade de 2000.

06 de Junho de 2001 às 16:26
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O Estado deverá necessitar de financiamentos na ordem dos 7,7 mil milhões de euros (1,54 mil milhões de contos), tendo em conta a execução orçamental prevista e o serviço da dívida, adiantou o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), no relatório de actividade de 2000.

«As necessidades brutas de financiamento do Estado a satisfazer no ano de 2001, decorrentes da execução orçamental e do serviço da dívida, estimam-se em 7,7 mil milhões de euros (1,54 mil milhões de contos)», afirmou o IGCP no referido documento.

O mesmo instituto sublinhou que a sua estratégia para este ano visa «concentrar o financiamento do Estado na emissão de Obrigações do Tesouro (OTs) em maturidades “standard” e dimensão adequada», devido às «preocupações com a liquidez da dívida pública».

Segundo a mesma fonte, esta estratégia vai continuar a apostar «na consolidação de uma base alargada de investidores na área do euro», bem como no «desenvolvimento de um programa de troca de dívida», visando concentrar a mesma em instrumentos de maior liquidez, «através da recompra de títulos menos líquidos e seu refinanciamento com OTs».

Estado garante 5 mil milhões com OTs a 10 anos

Visando atingir os objectivos fixados, o IGCP decidiu avançar com uma nova série de OTs a 10 anos, com a maturidade destes títulos a ser atingida em 2011, iniciando com uma tranche de 2 mil milhões de euros (400,96 milhões de contos) em Março.

No referido relatório, aquele instituto adiantou que essa emissão seria alargada até 5 mil milhões de euros (mil milhões de contos) até ao terceiro trimestre do ano, através de leilões regulares.

No dia 9 de Maio, o Estado português procedeu à emissão de 600 milhões de euros (120,29 milhões de contos) em Obrigações do Tesouro com vencimento em 2011, com uma taxa média de rentabilidade de 5,327%.

Hoje foram a leilão mais 600 milhões de euros (120,29 milhões de contos) em OTs), mas com um prazo de 3 anos e uma taxa média de rentabilidade de 4,516%.

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