Os empresários católicos defendem uma maior flexibilização dos despedimentos e dos horários de trabalho. Esta é uma das principais conclusões do inquérito mensal realizado pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE). Mais de metade dos inquiridos considera, ainda, que os actuais 25 dias úteis de férias são excessivos.

Para 83,3% dos membros da ACEGE é necessária uma maior flexibilização dos despedimentos na revisão laboral em curso. Já 91,5% espera que as alterações na lei flexibilizem os horários de trabalho e permitam formas de trabalho intermitente ou repartido.

No barómetro deste mês, cerca de um terço dos inquiridos manifestou estar moderadamente pessimista face à conjuntura nacional.

Face à localização do novo aeroporto, 68,6% dos membros da ACEGE consideram que os empresários que financiaram estudos alternativos à localização da OTA deveriam divulgar os respectivos nomes e montantes gastos. Mais de metade considera que os empresários não divulgam a sua identidade por temer represálias por parte do poder político.

Por último, 53% dos inquiridos da ACEGE consideram que o museu colecção Berardo foi um mau negócio para os contribuintes e 57,8% não vê interesse público neste negócio.