Notícia
Eduardo dos Santos promete água potável para mais angolanos
Campanha entra na recta final. Eleições gerais serão esta sexta-feira.
27 de Agosto de 2012 às 18:11
O líder do MPLA e Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, prometeu hoje num comício no Lobito, a aprovação do Plano Nacional angolano da Água no início do mandato do próximo Governo e aumentar o acesso da população a este bem essencial.
Várias dezenas de milhares de pessoas afluíram a um descampado, junto à cidade de Lobito, província de Benguela, para assistir à última acção de José Eduardo dos Santos fora de Luanda na campanha para as eleições gerais marcadas para 31 de agosto.
O Presidente angolano, e líder do partido no poder, centrou o seu discurso na política da água e nas potencialidades industriais da província de Benguela, uma antiga "praça" da UNITA.
José Eduardo dos Santos recordou os avanços nos últimos quatro anos do Programa Água para Todos, "contribuindo para a melhoria da saúde das crianças e da população", e comprometeu-se a aprovar o Plano Nacional da Água no início do próximo mandato, após as eleições gerais na próxima sexta-feira.
"Quero dirigir-me a todos os angolanos que ainda não têm acesso a água potável e garantir-lhes que não estamos de braços cruzados diante deste grande problema", afirmou.
"Tal como aconteceu no sector da energia eléctrica, em que já iniciámos e anunciámos como vamos aumentar a produção e melhorar a distribuição, no início do seu mandato o Governo do MPLA vai aprovar o Plano Nacional da Água, definindo os seus diversos usos", prometeu.
Eduardo dos Santos não avançou metas no seu discurso, mas o Programa de Governo do seu partido prevê que, no próximo mandato, 80% das populações urbanas e 60% das populações rurais tenham acesso a água potável.
Num curto discurso para uma vasta multidão, na terceira província com maior peso eleitoral, atrás de Luanda e Huíla, o presidente do MPLA referiu-se também às potencialidades industriais de Benguela.
Benguela vai renascer
A província de Benguela começa a ser um polo de concentração de grandes investimentos estratégicos para Angola e para a África Austral, declarou o Presidente angolano, recordando o novo aeroporto internacional da Catumbela, a recuperação dos caminhos-de-ferro de Benguela e a expansão do porto do Lobito.
"A província de Benguela vai constituir-se no curto prazo numa eficaz plataforma logística e de serviços de apoio ao desenvolvimento. Benguela terá assim condições para desenvolver o seu parque industrial e valorizar seu enorme potencial agrícola e piscatório", prosseguiu.
O Presidente angolano avisou que a província de Benguela, que já foi o segundo maior parque industrial do país, vai ter de "competir seriamente" com a Huíla e o Huambo, "mas pode ganhar esta competição porque tem tudo para dar certo".
José Eduardo dos Santos esteve no Lobito acompanhado pela mulher, Ana Paula dos Santos, pelo seu novo número dois, Manuel Vicente, e ainda por Julião Mateus Paulo "Dino Matrosse", secretário-geral do MPLA, mas os recados políticos foram assumidos pelo próprio presidente do partido: " A oposição critica, fala e ameaça, mas quem trabalha para construir o país e bem-estar dos angolanos é o Governo MPLA."
Antes de José Eduardo dos Santos, o governador de Benguela, Armando Cruz Neto, que selou o acordo de paz em Luena em 2002 com Abreu Kamorteiro, do lado da UNITA, garantiu que "as mamãs de Angola sabem que o MPLA é a única garantia" de que o país não voltará à guerra.
Na mesma linha, Jorge Valentim, ex-dirigente da UNITA, apresentado no comício do lobito como nacionalista, afirmou que os angolanos querem a "estabilidade e a paz" e que só o MPLA pode garanti-las.
Ao longo do comício, dezenas de pessoas, sobretudo mulheres e crianças, tiveram de ser retiradas das primeiras filas da assistência, sufocadas pela imensa multidão que tinham atrás delas, e algumas tiveram de ser assistidas pelo pessoal médico.
A campanha eleitoral encerra na quinta-feira e o MPLA tem previsto o último comício na capital, Luanda.
Várias dezenas de milhares de pessoas afluíram a um descampado, junto à cidade de Lobito, província de Benguela, para assistir à última acção de José Eduardo dos Santos fora de Luanda na campanha para as eleições gerais marcadas para 31 de agosto.
O Presidente angolano, e líder do partido no poder, centrou o seu discurso na política da água e nas potencialidades industriais da província de Benguela, uma antiga "praça" da UNITA.
"Quero dirigir-me a todos os angolanos que ainda não têm acesso a água potável e garantir-lhes que não estamos de braços cruzados diante deste grande problema", afirmou.
"Tal como aconteceu no sector da energia eléctrica, em que já iniciámos e anunciámos como vamos aumentar a produção e melhorar a distribuição, no início do seu mandato o Governo do MPLA vai aprovar o Plano Nacional da Água, definindo os seus diversos usos", prometeu.
Eduardo dos Santos não avançou metas no seu discurso, mas o Programa de Governo do seu partido prevê que, no próximo mandato, 80% das populações urbanas e 60% das populações rurais tenham acesso a água potável.
Num curto discurso para uma vasta multidão, na terceira província com maior peso eleitoral, atrás de Luanda e Huíla, o presidente do MPLA referiu-se também às potencialidades industriais de Benguela.
Benguela vai renascer
A província de Benguela começa a ser um polo de concentração de grandes investimentos estratégicos para Angola e para a África Austral, declarou o Presidente angolano, recordando o novo aeroporto internacional da Catumbela, a recuperação dos caminhos-de-ferro de Benguela e a expansão do porto do Lobito.
"A província de Benguela vai constituir-se no curto prazo numa eficaz plataforma logística e de serviços de apoio ao desenvolvimento. Benguela terá assim condições para desenvolver o seu parque industrial e valorizar seu enorme potencial agrícola e piscatório", prosseguiu.
O Presidente angolano avisou que a província de Benguela, que já foi o segundo maior parque industrial do país, vai ter de "competir seriamente" com a Huíla e o Huambo, "mas pode ganhar esta competição porque tem tudo para dar certo".
José Eduardo dos Santos esteve no Lobito acompanhado pela mulher, Ana Paula dos Santos, pelo seu novo número dois, Manuel Vicente, e ainda por Julião Mateus Paulo "Dino Matrosse", secretário-geral do MPLA, mas os recados políticos foram assumidos pelo próprio presidente do partido: " A oposição critica, fala e ameaça, mas quem trabalha para construir o país e bem-estar dos angolanos é o Governo MPLA."
Antes de José Eduardo dos Santos, o governador de Benguela, Armando Cruz Neto, que selou o acordo de paz em Luena em 2002 com Abreu Kamorteiro, do lado da UNITA, garantiu que "as mamãs de Angola sabem que o MPLA é a única garantia" de que o país não voltará à guerra.
Na mesma linha, Jorge Valentim, ex-dirigente da UNITA, apresentado no comício do lobito como nacionalista, afirmou que os angolanos querem a "estabilidade e a paz" e que só o MPLA pode garanti-las.
Ao longo do comício, dezenas de pessoas, sobretudo mulheres e crianças, tiveram de ser retiradas das primeiras filas da assistência, sufocadas pela imensa multidão que tinham atrás delas, e algumas tiveram de ser assistidas pelo pessoal médico.
A campanha eleitoral encerra na quinta-feira e o MPLA tem previsto o último comício na capital, Luanda.