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Edmundo Martinho: ajuntamentos de jovens podem ser combatidos com “abertura organizada” de bares e discotecas

No combate à pandemia Portugal deve ser "mais exigente de um lado e aliviar do outro", considera o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Edmundo Martinho defende um dever de recolhimento mais generalizado mas também sugere outra estratégia para evitar o ajuntamento de jovens.

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O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa garante que a situação na instituição está controlada – foram confirmados 40 casos de infeção pelo novo coronavírus – mas mostra-se preocupado com a evolução da pandemia em Lisboa e no País.

Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Edmundo Martinho considera que Portugal devia "ser mais exigentes de um lado e aliviar do outro".

Apesar de salvaguardar que não se trata de uma competência sua, o antigo presidente do Instituto da Segurança Social (ISS) propõe uma abordagem alternativa para resolver o problema dos ajuntamentos de jovens.

"Esta questão dos ajuntamentos de jovens à noite ou de fim de dia pode ser combatida por via do encerramento precoce de alguns estabelecimentos mas também pode ser combatida com a abertura programada e organizada de estabelecimentos vocacionados para esse tipo de encontros", diz.

Ou seja, algumas discotecas e alguns bares, com "grande rigor na forma como nós lidamos com esta questão e um grande rigor na forma como reprimimos as falhas de cumprimento daquilo que é uma obrigação cívica de cada um".


Edmundo Martinho sugere que o dever de recolhimento seja generalizado
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Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o provedor da Santa Casa da Misericórdia mostra-se preocupado com a evolução da pandemia em Lisboa e no País



Em entrevista ao programa Conversa Capital, que foi gravada ainda antes de divulgadas as condições do último Conselho de Ministros, na quinta-feira, o provedor da Santa Casa da Misericórdia aponta alguns riscos na cidade de Lisboa, onde alguns trabalhadores temporários ou da construção civil só recebem salário se forem trabalhar.

Considerando que não é líquido que o pior já tenha passado, Edmundo Martinho defende, paralelamento, um dever de recolhimento generalizado da população.

"Estamos muito longe de ter ultrapassado a crise e os números apontam para aí", afirma, citando os focos em Lagos, em dois lares do Alentejo ou em dois lares do centro."É difícil reconstituir as cadeias de transmissão", alerta.

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