Notícia
Economia francesa cresce 2,6% em 2022
Os números são melhores do que as previsões do próprio instituto de estatística francês (INSEE), que apontava para uma subida do PIB de 2,5% para todo o ano e uma contração de 0,2% no último trimestre.
31 de Janeiro de 2023 às 10:27
A economia da França cresceu 2,6% em 2022, apesar de um abrandamento no quarto trimestre devido a uma queda acentuada do consumo das famílias, disse esta terça-feira o instituto de estatística francês (INSEE).
No ano passado, o produto interno bruto (PIB) beneficiou sobretudo da retoma da atividade registada na segunda metade de 2021, graças "ao final da crise pandémica", desde então "significativamente menos dinâmica", disse o INSEE, em comunicado.
Os números são melhores do que as previsões do próprio instituto, que apontava para uma subida do PIB de 2,5% para todo o ano e uma contração de 0,2% no último trimestre.
Depois de a economia francesa ter crescido 0,2% no terceiro trimestre de 2022, o final do ano ficou marcado por uma quebra acentuada do consumo das famílias, penalizada pela quebra nas compras de produtos alimentares, que registaram aumentos de preços acima de 10%.
O consumo de energia também caiu no quarto trimestre, devido a um outono muito ameno, mas também aos esforços de poupança energética.
A produção de bens e serviços no período entre outubro e dezembro desacelerou, afetada pelas greves nas refinarias durante o outono e pelo menor consumo das famílias.
A produção de energia manteve-se "em baixa", indicou o INSEE, devido à manutenção de reatores nucleares.
Em sentido inverso, o comércio exterior contribuiu positivamente para o crescimento do PIB, com as importações a cair mais do que as exportações.
O investimento continuou a aumentar, mas apenas 0,8%, muito abaixo do ritmo de 2,3% registado no terceiro trimestre.
Em dezembro, o Banco Central de França tinha previsto um abrandamento da economia do país este ano, para um intervalo entre 0,3% e 0,8% do PIB.
Na altura, a instituição sublinhou "ainda existir uma incerteza" em torno da projeção face ao preço do gás e não descartou a possibilidade de uma recessão, "ainda que limitada e temporária".
O PIB deverá começar a recuperar em 2024, quando se espera uma tímida melhoria de 1,2%, previu o Banco Central de França.
A instituição previu ainda que a inflação fique em torno de 6% este ano, nível semelhante ao registado em 2022.
No ano passado, o produto interno bruto (PIB) beneficiou sobretudo da retoma da atividade registada na segunda metade de 2021, graças "ao final da crise pandémica", desde então "significativamente menos dinâmica", disse o INSEE, em comunicado.
Depois de a economia francesa ter crescido 0,2% no terceiro trimestre de 2022, o final do ano ficou marcado por uma quebra acentuada do consumo das famílias, penalizada pela quebra nas compras de produtos alimentares, que registaram aumentos de preços acima de 10%.
O consumo de energia também caiu no quarto trimestre, devido a um outono muito ameno, mas também aos esforços de poupança energética.
A produção de bens e serviços no período entre outubro e dezembro desacelerou, afetada pelas greves nas refinarias durante o outono e pelo menor consumo das famílias.
A produção de energia manteve-se "em baixa", indicou o INSEE, devido à manutenção de reatores nucleares.
Em sentido inverso, o comércio exterior contribuiu positivamente para o crescimento do PIB, com as importações a cair mais do que as exportações.
O investimento continuou a aumentar, mas apenas 0,8%, muito abaixo do ritmo de 2,3% registado no terceiro trimestre.
Em dezembro, o Banco Central de França tinha previsto um abrandamento da economia do país este ano, para um intervalo entre 0,3% e 0,8% do PIB.
Na altura, a instituição sublinhou "ainda existir uma incerteza" em torno da projeção face ao preço do gás e não descartou a possibilidade de uma recessão, "ainda que limitada e temporária".
O PIB deverá começar a recuperar em 2024, quando se espera uma tímida melhoria de 1,2%, previu o Banco Central de França.
A instituição previu ainda que a inflação fique em torno de 6% este ano, nível semelhante ao registado em 2022.