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Draghi: "Solvência dos países não deve ser tomada como garantida"
O Governador do Banco de Itália advertiu hoje para que a solvência dos países não seja tomada como certa. O responsável sublinhou ainda que o FEEF tem de ter recursos financeiros suficientes.

O responsável sublinha que esta capacidade depende tanto do crescimento como de políticas orçamentais adoptadas pelos países. “A solvência dos países não deve ser tomada como garantida”, afirmou o responsável, citado pela Bloomberg. “A solvência dos países é baseada no rigor das contas públicas e no crescimento” económico, acrescentou.
O responsável italiano, que no início de Novembro vai assumir os comandos do Banco Central Europeu (BCE), adiantou ainda que o FEEF tem de possuir os recursos financeiros necessários “para que não seja percepcionado como não tendo financiamento” adiantou Draghi, segundo a mesma fonte.
O Fundo Europeu está autorizado, pelos responsáveis europeus, a angariar juntos dos mercados financeiros até 440 mil milhões de euros. A questão do aumento da dotação do Fundo já veio várias vezes a público, mas até agora não há uma resposta unânime dos líderes europeus nesse sentido.
Na conferência em Paris, o responsável italiano mostrou-se ainda favorável a uma regulação do sistema bancário paralelo mais estrita e adiantou que vai apresentar propostas neste sentido no próximo encontro do G-20, que se vai realizar no próximo mês de Novembro, de acordo com a mesma fonte.