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Dívida directa do Estado atinge 65,82 mil milhões em 2000

A dívida directa do Estado português atingiu os 65,82 mil milhões de euros (13,19 mil milhões de contos) em 2000, 5,2% acima do nível registado no ano anterior, embora tenha diminuído em termos de...

06 de Junho de 2001 às 16:49
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A dívida directa do Estado português atingiu os 65,82 mil milhões de euros (13,19 mil milhões de contos) em 2000, 5,2% acima do nível registado no ano anterior, embora tenha diminuído em termos de percentagem do produto interno bruto (PIB), adiantou o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), no relatório de actividade de 2000.

«No final de 2000, o saldo da dívida directa do Estado, apurado na óptica da contabilidade pública e considerando o efeito das operações de “currency swap”, ascendia a 65,82 mil milhões de euros (13,19 mil milhões de contos)», adiantou o IGPC.

Estes valores correspondiam a 57,7% do PIB nacional e comparam com os 62,58 mil milhões de euros (12,55 mil milhões de contos) registados no final de 1999, que representavam à data cerca de 58,4% do PIB.

A moeda única foi a divisa «dominante para o financiamento» conseguido no ano passado, com 98% da dívida emitida em 2000 a ser respeitante a instrumentos denominados em euros.

O Estado procedeu a emissões de dívida denominada em euros no valor de 10,98 mil milhões de euros (2,2 mil milhões de contos), enquanto a dívida denominada noutras moedas ascendeu a 223 milhões de euros (44,71 milhões de contos).

Financiamento em 2000 garantido a 75% por OTs

Em 2000, «cerca de três quartos do financiamento do ano foi obtido através da emissão de OTs, que se concentrou em duas emissões», tendo a primeira sido emitida em Maio, com maturidade em 2010, enquanto a segunda foi colocada em Outubro, com a maturidade desta última a ser atingida em 2005.

As OTs emitidas no ano passado totalizaram 7,7 mil milhões de euros (1,54 mil milhões de contos), segundo a mesma fonte.

No mesmo período, a amortização da dívida pública representou um esforço na ordem dos 7,39 mil milhões de euros (1,48 mil milhões de contos).

Os encargos correntes com a dívida directa suportados pelo Orçamento de Estado (OE) cifraram-se em 3,55 mil milhões de euros (711,71 milhões de contos), cerca de 9 milhões de euros (1,8 milhões de contos) abaixo do valor orçamentado.

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