Notícia
Dirigentes do IMTT receberam salários ilegais
Cerca de 70 dirigentes do Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres receberam desde 2007 vencimentos que não chegaram a ser aprovados por despacho do Governo e com níveis acima dos praticados na administração pública.
25 de Fevereiro de 2011 às 08:52
Os dirigentes do Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT) receberam desde 2007 vencimentos acima dos praticados em cargos idênticos na função pública, salários que nunca chegaram a ser aprovados por despacho governamental, segundo uma inspecção das Finanças hoje divulgada pelo "Diário de Notícias".
A tabela remuneratória em vigor no IMTT começou a ser aplicada em 2007 mas exigia, para sua aprovação, um despacho conjunto dos ministérios das Finanças e das Obras Públicas. Só que esse despacho não chegou ao IMTT, pelo que durante estes anos esses salários, diz o "Diário de Notícias", foram pagos indevidamente.
Segundo o mesmo jornal, as Finanças já deram ordem para que os salários fossem reduzidos e equiparados aos de cargos similares na Administração Pública. Isso poderá implicar uma redução média de 700 euros por mês, já a partir de 1 de Março.
Este corte vai afectar cerca de 70 dirigentes (directores de serviço, chefes de departamento, delegados distritais e coordenadores de núcleo), não sendo para já claro se haverá lugar a uma devolução de parte dos salários já recebidos desde 2007. De acordo com o "Diário de Notícias", o IMTT não fez comentários sobre esta matéria.
A tabela remuneratória em vigor no IMTT começou a ser aplicada em 2007 mas exigia, para sua aprovação, um despacho conjunto dos ministérios das Finanças e das Obras Públicas. Só que esse despacho não chegou ao IMTT, pelo que durante estes anos esses salários, diz o "Diário de Notícias", foram pagos indevidamente.
Este corte vai afectar cerca de 70 dirigentes (directores de serviço, chefes de departamento, delegados distritais e coordenadores de núcleo), não sendo para já claro se haverá lugar a uma devolução de parte dos salários já recebidos desde 2007. De acordo com o "Diário de Notícias", o IMTT não fez comentários sobre esta matéria.