Notícia
Direita critica associação de municípios por parecer favorável ao OE e "alinhamento com os interesses do PS"
"Conjunto de medidas insuficientes e negativas" devia ter-se convertido num parecer negativo dos municípios, defende o PSD. Chega diz que ANMP não quer "despir a camisola" e IL fala de "alinhamento com o PS".
O PSD, o Chega e a Iniciativa Liberal uniram-se para criticar a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), lamentando o parecer positivo à proposta do OE, apesar de apresentar um "conjunto de medidas insuficientes e negativas" e acusando a associação de "excessivo alinhamento da ANMP com os interesses do PS". Acusações foram feitas na audição da ANMP no Parlamento no âmbito da discussão da proposta do Orçamento do Estado para 2024.
Dinis Faísca, deputado PSD, mostrou-se surpreendido e preocupado por, apesar de "apresentar um conjunto de medidas insuficientes e negativas" todos os anos, a ANMP "reiteradamente emite um parecer globalmente favorável".
"O que muito nos preocupa e surpreende é que ano após ano, reiteradamente, a Associação Nacional de Municípios apresenta um conjunto de medidas insuficientes e negativas que na sua maioria se repetem todos os anos e também reiteradamente emite parecer globalmente favorável", argumentou o deputado social-democrata.
O Chega, por Bruno Nunes, juntou-se às críticas acusando a associação de "não despir a camisola" do Partido Socialista e João Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal, foi mais longe dizendo que a ANMP devia "querer ir à frente do Governo e não a reboque do Governo" e que "há um excessivo alinhamento da ANMP com os interesses do PS".
"Vou partilhar consigo a opinião com que fiquei da sua intervenção inicial em troca de perguntas e respostas, é de que de facto, e minha opinião vale o que vale, há um excessivo alinhamento da Associação Nacional de Municípios Portugueses com os interesses do Partido Socialista. Viu-se nas suas respostas e viu-se nas perguntas também do Partido Socialista", afirmou Cotrim Figueiredo.
Perante as acusações, Luísa Salgueiro, presidente da associação, lembrou que a ANMP deu parecer negativo às duas últimas propostas do Orçamento do Estado e que é a "primeira vez neste mandato que se dá um parecer globalmente, não totalmente, favorável".
"Essa é a primeira correção que eu queria fazer. Nós votámos duas vezes contra a proposta que o Governo apresentou para a discussão. E, portanto, estamos completamente alinhados com aquilo que transmitiu da necessidade de acolher muitas das propostas que ainda se mantêm, algumas delas reiteradas de anos anteriores", acrescentou a autarca de Matosinhos.
Dinis Faísca, deputado PSD, mostrou-se surpreendido e preocupado por, apesar de "apresentar um conjunto de medidas insuficientes e negativas" todos os anos, a ANMP "reiteradamente emite um parecer globalmente favorável".
O Chega, por Bruno Nunes, juntou-se às críticas acusando a associação de "não despir a camisola" do Partido Socialista e João Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal, foi mais longe dizendo que a ANMP devia "querer ir à frente do Governo e não a reboque do Governo" e que "há um excessivo alinhamento da ANMP com os interesses do PS".
"Vou partilhar consigo a opinião com que fiquei da sua intervenção inicial em troca de perguntas e respostas, é de que de facto, e minha opinião vale o que vale, há um excessivo alinhamento da Associação Nacional de Municípios Portugueses com os interesses do Partido Socialista. Viu-se nas suas respostas e viu-se nas perguntas também do Partido Socialista", afirmou Cotrim Figueiredo.
Perante as acusações, Luísa Salgueiro, presidente da associação, lembrou que a ANMP deu parecer negativo às duas últimas propostas do Orçamento do Estado e que é a "primeira vez neste mandato que se dá um parecer globalmente, não totalmente, favorável".
"Essa é a primeira correção que eu queria fazer. Nós votámos duas vezes contra a proposta que o Governo apresentou para a discussão. E, portanto, estamos completamente alinhados com aquilo que transmitiu da necessidade de acolher muitas das propostas que ainda se mantêm, algumas delas reiteradas de anos anteriores", acrescentou a autarca de Matosinhos.