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Dilma vai privatizar terminais de aeroportos e reduzir impostos

A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, vai entregar a privados a construção e operação dos novos terminais dos aeroportos e reduzir impostos às empresas, para aumentar a competitividade, noticia hoje a imprensa brasileira.

03 de Janeiro de 2011 às 13:39
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De acordo com a edição electrónica do jornal "Folha de São Paulo", a Presidente vai privatizar os novos terminais dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, dois dos principais do país.

O objectivo desta medida é "desafogar aeroportos que serão vitais" para o Mundial de Futebol de 2014, indica o jornal. Segundo o diário, a "equipa de Dilma já conversou com empresas como a TAM e Gol, que manifestaram interesse na construção e operação de novos terminais". O prazo da concessão deve ser de 20 anos, adianta o jornal.

Segundo a Infraero (empresa estatal responsável pela administração do sector aeroportuário, o Governo brasileiro precisa de investir cerca de 2,4 mil milhões de euros nos aeroportos próximos das 12 sedes do Mundial de Futebol.

No entanto, o Executivo considera que aquela empresa estatal não tem condições técnicas para avançar sozinha com os projectos.

O diário "O Globo" noticia hoje que a Presidente está a preparar um corte de impostos nas empresas para aumentar a competitividade. "O primeiro passo da Presidente Dilma Rousseff para concretizar a promessa de estimular a economia e reduzir os custos do sector produtivo será a desoneração da folha de pagamento das empresas", lê-se no site do jornal.

O diário afirma que Dilma Rousseff já deu ordens para que seja apresentada até ao final do primeiro semestre de 2011 uma proposta para se reduzir a contribuição das empresas para a Segurança Social.

"Os técnicos da área económica trabalham em cima de rascunhos que foram feitos durante o Governo Lula e que previam uma queda gradual do imposto em cinco pontos percentuais", acrescenta. Apesar de esta medida representar na prática uma perda de nove mil milhões de euros, é considerada indispensável para dar competitividade à economia brasileira.

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