Notícia
Desigualdades sociais voltam a dominar Fórum Social Mundial
Este ano, o Fórum Social Mundial tem lugar em África entre 6 e 11 de Fevereiro.
26 de Janeiro de 2011 às 00:01
O que têm em comum o presidente chinês, o primeiro-ministro britânico ou o director-geral do Fundo Monetário Internacional com o Fórum Social Mundial (FSM)?
A pergunta pode parecer estranha já que, aparentemente, não há nada que ligue estes líderes mundiais, que estarão presentes em Davos, ao FSM. No entanto, se olharmos para as prioridades assumidas para o fórum que decorrerá na cidade Suíça de Hu Jintao, David Cameron e Dominique Strauss-Kahn, vemos que entre estas consta também a principal preocupação do FSM: as desigualdades sociais.
A revista britânica "Economist" escreve na sua última edição que Hu, Cameron e Strauss-Kahn manifestaram recentemente a sua preocupação com os perigos relacionados com o aumento das desigualdades sociais. O presidente chinês, por exemplo, "colocou a redução das disparidades, em particular entre as elites urbanas e as populações rurais, no centro dos seus compromissos para criar uma 'sociedade harmoniosa'".
Desde 2001, ano em que foi criado o FSM em contraponto ao Fórum Económico Mundial de Davos, que as desigualdades sociais são o principal tema deste encontro, sublinha o sociólogo Boaventura de Sousa Santos em declarações ao Negócios. "Desde o início que alertamos que a desregulação financeira iria provocar um aumento das desigualdades sociais", acrescenta.
A pergunta pode parecer estranha já que, aparentemente, não há nada que ligue estes líderes mundiais, que estarão presentes em Davos, ao FSM. No entanto, se olharmos para as prioridades assumidas para o fórum que decorrerá na cidade Suíça de Hu Jintao, David Cameron e Dominique Strauss-Kahn, vemos que entre estas consta também a principal preocupação do FSM: as desigualdades sociais.
Desde 2001, ano em que foi criado o FSM em contraponto ao Fórum Económico Mundial de Davos, que as desigualdades sociais são o principal tema deste encontro, sublinha o sociólogo Boaventura de Sousa Santos em declarações ao Negócios. "Desde o início que alertamos que a desregulação financeira iria provocar um aumento das desigualdades sociais", acrescenta.