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Desemprego em Portugal não subirá tanto quanto se temia

As novas previsões económicas de Outono da Comissão Europeia, hoje divulgadas, traçam uma evolução menos sombria para o desemprego, antecipando que a taxa não chegará aos dois dígitos como previam algumas organizações internacionais.

03 de Novembro de 2009 às 11:10
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As novas previsões económicas de Outono da Comissão Europeia, hoje divulgadas, traçam uma evolução menos sombria para o desemprego, antecipando que a taxa não chegará aos dois dígitos como previam algumas organizações internacionais.

No rescaldo da crise, a taxa de desemprego em Portugal deverá subir de 7,7% em 2008 para 9% no final deste ano, devendo manter-se neste patamar em 2010, antes de baixar ligeiramente para 8,9% em 2011.

Em Maio, a Comissão previa que a taxa de desemprego chegasse ao final deste ano em 9,1%, antes de voltar a subir para 9,8% em 2010. FMI e OCDE prevêem taxas acima dos 11% em 2010.

Já as previsões do Governo, que foram actualizadas em Maio, apontam para uma tendência de desagravamento da taxa de desemprego, antecipando 8,8% para este ano e 8,2% em 2010.

A taxa de desemprego prevista para Portugal fica aquém da prevista por Bruxelas quer para a UE-27 quer para a Zona Euro, onde o universo dos sem emprego vai passar a escrever-se com dois dígitos. No caso do conjunto da UE, as previsões apontam para 9,1% em 2009, 10,3% em 2010 e 10,2% em 2011. No caso da Zona Euro, os números são muito próximos: 9,5%, 10,7% e 10,9%, respectivamente.

Sem surpresa, Espanha lidera as perdas de postos de trabalho em toda a Europa. As previsões de Bruxelas sugerem que, em 2010, 20% – ou seja, um quinto da população activa – esteja no desemprego e que, em 2011, essa percentagem suba para 20,5%.
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