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Desemprego fecha ano a descer para 6,5%

A taxa de desemprego situou-se nos 6,5% em dezembro, segundo os dados ainda provisórios divulgados esta sexta-feira pelo INE. São menos 1,4 pontos percentuais que três meses antes e menos 0,2 pontos percentuais que no mês homólogo de 2019.

Mariline Alves
29 de Janeiro de 2021 às 11:37
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Em dezembro, a população empregada diminuiu 0,2% em relação ao mês anterior e 1,1% relativamente ao período homólogo de 2019, mas aumentou em relação a três meses antes, de acordo com os números do INE publicados esta sexta-feira. Já a população desempregada registou uma diminuição de 10,2% em relação a novembro. 



Contas feitas, a taxa de desemprego situou-se em 6,5%, menos 0,6 pontos percentuais (p.p.) que no mês precedente, menos 1,4 p.p. que três meses antes e menos 0,2 p.p. que no mês homólogo de 2019, refere o INE em comunicado.



Destaque também para a taxa de subutilização do trabalho, que no último mês do ano se fixou nos 13,4%, menos 0,6 p.p que em novembro. Esta taxa é um indicador que inclui a população desempregada, o subemprego de trabalhadores involuntariamente a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis para trabalhar e os inativos disponíveis mas que não procuraram emprego.



Refira-se que em dezembro de 2020, a estimativa provisória da população ativa situou-se em 5 124,5 mil pessoas, tendo diminuído 0,9% (48,1 mil) em relação ao mês anterior, 0,6% (31,9 mil) relativamente a três meses antes e 1,3% (69,4 mil) por comparação com um ano antes.



O INE realça, no entanto, que os resultados do inquérito ao emprego agora divulgados refletem o impacto da pandemia da covid-19, na sequência de medidas que têm vindo a ser adotadas, incluindo encerramento temporário de empresas, com pessoas colocadas, nomeadamente em layoff. 



Tudo isso teve "impacto na classificação das pessoas segundo a Condição Perante o Trabalho no Inquérito ao Emprego", na medida em que "pessoas anteriormente classificadas como desempregadas e pessoas que efetivamente perderam o seu emprego foram (...)  classificadas como inativas caso não tenham feito uma procura ativa de emprego", refere o INE. 



Ora, como as pessoas desempregadas são classificadas como ativas, as que aparecem como estando inativas, acabam por não contribuir para os números do desemprego. E podem estar inativas devido a uma série de possibilidades, como seja, devido a restrições à mobilidade, dificuldades na obtenção de informação sobre oferta de trabalho ou em consequência do encerramento parcial ou total de empresas. "Também a não disponibilidade para começar a trabalhar na semana de referência ou nos 15 dias seguintes, caso tivessem encontrado um emprego, levou à inclusão na população inativa", explica ainda o INE



Por outro lado, pessoas abrangidas por medidas como o layoff foram classificadas como empregadas por continuarem a auferir um salário superior a 50% do habitual.


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