Notícia
Défice orçamental do primeiro trimestre atinge 7,9% (act)
O défice orçamental em contabilidade nacional, o que conta para Bruxelas, atingiu os 3.217 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que equivale a 7,86% do PIB, revelam dados do INE.
Este é um valor superior ao do primeiro trimestre do ano passado quando, nos primeiros três meses do ano, o défice foi de 3.097 milhões de euros, o equivalente a 7,5% do PIB. Em valor o défice cresceu 4,8%.
Os dados divulgados hoje relativos aos vários sectores institucionais não são ajustados de sazonalidade, o que implica valores de PIB diferentes dos publicados no início deste mês. Considerando os valores de PIB ajustados à sazonalidade, o défice do primeiro trimestre passou de 7,2% do PIB para 7,6%.
A principal explicação para esta evolução negativa do défice – que aumenta face ao ano passado, apesar de todas as medidas de austeridade – está nos impostos e nas contribuições sociais, tal como já tinha sido indicado pela Direcção-Geral do Orçamento.
Os impostos indirectos, por exemplo, estão a recuar 3,1%, o que representa uma quebra de receita da ordem dos 100 milhões de euros. No caso dos impostos directos, a variação negativa atinge os 7%, “tirando” mais 400 milhões ao fisco.
Do lado da despesa, os números do Instituto Nacional de Estatística mostram que a execução está a correr melhor, já que as principais rubricas estão a cair. A excepção é a das prestações sociais, pressionada sobretudo pelo pagamento de subsídios de desemprego.
Na semana passada, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, já tinha afirmado que a execução orçamental estava a correr pior do que o esperado e que atingir a meta do défice de 4,5% paraa totalidade deste ano era agora mais difícil e compreende riscos significativamente mais altos.
Os dados divulgados hoje relativos aos vários sectores institucionais não são ajustados de sazonalidade, o que implica valores de PIB diferentes dos publicados no início deste mês. Considerando os valores de PIB ajustados à sazonalidade, o défice do primeiro trimestre passou de 7,2% do PIB para 7,6%.
Os impostos indirectos, por exemplo, estão a recuar 3,1%, o que representa uma quebra de receita da ordem dos 100 milhões de euros. No caso dos impostos directos, a variação negativa atinge os 7%, “tirando” mais 400 milhões ao fisco.
Do lado da despesa, os números do Instituto Nacional de Estatística mostram que a execução está a correr melhor, já que as principais rubricas estão a cair. A excepção é a das prestações sociais, pressionada sobretudo pelo pagamento de subsídios de desemprego.
Na semana passada, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, já tinha afirmado que a execução orçamental estava a correr pior do que o esperado e que atingir a meta do défice de 4,5% paraa totalidade deste ano era agora mais difícil e compreende riscos significativamente mais altos.