Notícia
Défice da balança comercial portuguesa aumenta no último trimestre de 2008
O défice da balança comercial portuguesa aumentou, no último trimestre do ano passado. As trocas comerciais internacionais registaram quedas acentuadas, tanto nas entradas como na saída de bens, reflectindo os sinais da crise económica que se vive a nível mundial.
11 de Março de 2009 às 11:22
O défice da balança comercial portuguesa aumentou, no último trimestre do ano passado. As trocas comerciais internacionais registaram quedas acentuadas, tanto nas entradas como na saída de bens, reflectindo os sinais da crise económica que se vive a nível mundial.
As entradas de bens caíram 6,4% e as saídas de bens desceram 11%, no último trimestre do ano passado, depois de nos trimestres anteriores terem abrandado mas mantendo-se positivas.
Estes comportamentos ditaram um aumento do défice da balança comercial portuguesa para 5,831 mil milhões de euros, contra 5,765 mil milhões no período homólogo.
A taxa de cobertura das importações pelas exportações diminuiu para 59,2%, face a 62,2% no mesmo período de 2007.
Espanha continua a ser o principal fornecedor de bens a Portugal enquanto Angola passou a ser o quarto principal destino das exportações portuguesas.
A evolução homóloga negativa registada na globalidade do Comércio Internacional, no quarto trimestre de 2008, é um reflexo das variações registadas nos 10 principais países de destino de 2008. Apenas se verificaram aumentos nas saídas para Angola (+217,5 milhões de euros, maior aumento registado) e Singapura (+22,9 milhões de euros, 2º maior aumento).
Por outro lado, a maior redução no quarto trimestre verificou-se na saída de bens para Espanha (-589,6 milhões de euros), a que se seguiram os decréscimos de 209,1 milhões de euros para o mercado francês e de 176,6 milhões de euros para os Estados Unidos da América.
Défice com países fora da UE diminui em 610,4 milhões
O défice da balança comercial portuguesa com países fora da União Europeia diminuiu em 610,4 milhões de euros, no trimestre terminado em Janeiro, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística. O comércio internacional caiu no quarto trimestre de 2008, reflectindo os sinais da crise económica.
As exportações portuguesas registaram um decréscimo de 5,7% para para 2,120 mil milhões de euros, no trimestre terminado em Janeiro deste ano, enquanto as importações diminuiram 19,7% face ao período homólogo do ano anterior, para 3,021 mil milhões de euros.
Estes comportamentos ditaram um desagravamento do défice da balança comercial com os Países Terceiros, na ordem dos 610,4 milhões de euros, para 901,2 milhões de euros, revelam os dados divulgados hoje pelo INE. A taxa de cobertura situou-se em 70,2%.
Excluindo os Combustíveis e Lubrificantes o saldo da balança comercial portuguesa atingiu um superavit de 191,2 milhões de euros com um aumento das exportações de 1,6% e uma queda das importações de 10,9%.
Por grandes categorias económicas, no trimestre terminado em Janeiro de 2009, apenas as importações de Produtos alimentares e bebidas e Máquinas e outros bens de capital registaram um aumento em termos homólogos (+5,9% e +3,2%, respectivamente).
O INE refere ainda que se mantém a tendência dos últimos meses, com a importação de Combustíveis e lubrificantes a registar um decréscimo, tendo atingido uma variação homóloga de -29,3% no período em análise.
No que respeita às exportações, e no mesmo período de análise, destaca-se o decréscimo na categoria do Combustíveis e lubrificantes (-47,5%) e, em sentido contrário, o aumento nos Produtos alimentares e bebidas (+9,3%), face a igual período do ano anterior.
As entradas de bens caíram 6,4% e as saídas de bens desceram 11%, no último trimestre do ano passado, depois de nos trimestres anteriores terem abrandado mas mantendo-se positivas.
A taxa de cobertura das importações pelas exportações diminuiu para 59,2%, face a 62,2% no mesmo período de 2007.
Espanha continua a ser o principal fornecedor de bens a Portugal enquanto Angola passou a ser o quarto principal destino das exportações portuguesas.
A evolução homóloga negativa registada na globalidade do Comércio Internacional, no quarto trimestre de 2008, é um reflexo das variações registadas nos 10 principais países de destino de 2008. Apenas se verificaram aumentos nas saídas para Angola (+217,5 milhões de euros, maior aumento registado) e Singapura (+22,9 milhões de euros, 2º maior aumento).
Por outro lado, a maior redução no quarto trimestre verificou-se na saída de bens para Espanha (-589,6 milhões de euros), a que se seguiram os decréscimos de 209,1 milhões de euros para o mercado francês e de 176,6 milhões de euros para os Estados Unidos da América.
Défice com países fora da UE diminui em 610,4 milhões
O défice da balança comercial portuguesa com países fora da União Europeia diminuiu em 610,4 milhões de euros, no trimestre terminado em Janeiro, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística. O comércio internacional caiu no quarto trimestre de 2008, reflectindo os sinais da crise económica.
As exportações portuguesas registaram um decréscimo de 5,7% para para 2,120 mil milhões de euros, no trimestre terminado em Janeiro deste ano, enquanto as importações diminuiram 19,7% face ao período homólogo do ano anterior, para 3,021 mil milhões de euros.
Estes comportamentos ditaram um desagravamento do défice da balança comercial com os Países Terceiros, na ordem dos 610,4 milhões de euros, para 901,2 milhões de euros, revelam os dados divulgados hoje pelo INE. A taxa de cobertura situou-se em 70,2%.
Excluindo os Combustíveis e Lubrificantes o saldo da balança comercial portuguesa atingiu um superavit de 191,2 milhões de euros com um aumento das exportações de 1,6% e uma queda das importações de 10,9%.
Por grandes categorias económicas, no trimestre terminado em Janeiro de 2009, apenas as importações de Produtos alimentares e bebidas e Máquinas e outros bens de capital registaram um aumento em termos homólogos (+5,9% e +3,2%, respectivamente).
O INE refere ainda que se mantém a tendência dos últimos meses, com a importação de Combustíveis e lubrificantes a registar um decréscimo, tendo atingido uma variação homóloga de -29,3% no período em análise.
No que respeita às exportações, e no mesmo período de análise, destaca-se o decréscimo na categoria do Combustíveis e lubrificantes (-47,5%) e, em sentido contrário, o aumento nos Produtos alimentares e bebidas (+9,3%), face a igual período do ano anterior.