Notícia
Défice da balança comercial dos Estados Unidos aumenta em Maio
O défice da balança comercial norte-americana aumentou em Maio para o nível mais alto em quase três anos, devido ao aumento do custo das importações de petróleo.
12 de Julho de 2011 às 15:22
O défice da balança comercial aumentou 15% para 50,2 mil milhões de dólares (35,5 mil milhões de euros) em Maio, excedendo todas as previsões dos economistas consultados pela Bloomberg.
O aumento do défice foi também o maior desde 2008, segundo os dados revelados pelo Departamento do Comércio.
As exportações mantiveram-se perto do recorde alcançado em Abril, porém os custos de importação do petróleo aumentaram, o que desequilibrou a balança comercial que regista a diferença entre as exportações e importações.
O enfraquecimento do dólar e o crescimento das economias em desenvolvimento poderão continuar a impulsionar a procura de produtos produzidos nos Estados Unidos, beneficiando algumas empresas tais como a Smithfield Foods.
O défice poderá diminuir nos próximos meses uma vez que os custos do petróleo estão a descer e os gastos dos consumidores estão a abrandar, o que poderá restringir as importações e conduzir a balança a uma situação de maior equilíbrio, apoiando a economia dos Estados Unidos.
"As preços do petróleo recuaram, por isso vamos observar uma queda significante no défice da balança comercial", disse Paul Ashworth, economista do Capital Economics, à Bloomberg.
"Este trimestre, o comércio irá contribuir fortemente de forma positiva para o crescimento do PIB. Temos tido um rápido crescimento nos países em desenvolvimento", acrescentou o economista.
O aumento do défice foi também o maior desde 2008, segundo os dados revelados pelo Departamento do Comércio.
O enfraquecimento do dólar e o crescimento das economias em desenvolvimento poderão continuar a impulsionar a procura de produtos produzidos nos Estados Unidos, beneficiando algumas empresas tais como a Smithfield Foods.
O défice poderá diminuir nos próximos meses uma vez que os custos do petróleo estão a descer e os gastos dos consumidores estão a abrandar, o que poderá restringir as importações e conduzir a balança a uma situação de maior equilíbrio, apoiando a economia dos Estados Unidos.
"As preços do petróleo recuaram, por isso vamos observar uma queda significante no défice da balança comercial", disse Paul Ashworth, economista do Capital Economics, à Bloomberg.
"Este trimestre, o comércio irá contribuir fortemente de forma positiva para o crescimento do PIB. Temos tido um rápido crescimento nos países em desenvolvimento", acrescentou o economista.