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Custo do trabalho aumenta 4,1% no segundo trimestre

O índice que mede a evolução do custo do trabalho em Portugal cresceu 4.1% no segundo trimestre deste ano, face ao período homólogo, impulsionado pelo sector de produção e distribuição de electricidade, gás e água, anunciou o INE em comunicado.

21 de Agosto de 2001 às 15:00
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O índice que mede a evolução do custo do trabalho em Portugal cresceu 4.1% no segundo trimestre deste ano, face ao período homólogo, impulsionado pelo sector de produção e distribuição de electricidade, gás e água, anunciou o Instituto nacional de Estatística (INE) em comunicado.

No segundo trimestre deste ano, o índice atingiu valor de 127 pontos, mais 1,7 pontos percentuais que nos três meses anteriores. A taxa de variação acumulada desde o início deste ano, face ao mesmo período de 2000, cifrou-se nos 4,2%, segundo a mesma fonte.

No sector da produção e distribuição de electricidade, gás e água, o custo do trabalho apresentou um incremento homólogo de 6,5% no segundo trimestre, enquanto as indústrias transformadoras foram responsáveis por uma subida de 4,4%.

As indústrias extractivas registaram um aumento equivalente ao índice agregado, de 4,1%, enquanto no sector do comércio, os custos do trabalho cresceram 3,4% face ao segundo trimestre de 2000.

Custo do trabalho aumenta 27% desde 1995

Medido na óptica dos encargos para a entidade patronal, o custo do trabalho em Portugal registou um crescimento de 27% entre o ano de 1995 e o segundo trimestre deste ano, de acordo com o INE.

As áreas geográficas onde o custo do trabalho registou os maiores aumentos no referido período foram o Algarve, com um incremento de 30,1%, Lisboa e Vale do Tejo, com uma progressão de 28,9%, e a Região Autónoma da madeira, onde o aumento acumulado se cifrou nos 28,3%.

Quadros superiores lideram aumento do custo do trabalho

Relativamente aos grupos profissionais, o segmento dos dirigentes e quadros superiores das empresas foi aquele em que o índice registou o nível mais elevado no segundo trimestre de 2001, seguidos do pessoal administrativo e similares, segundo o INE.

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