Notícia
Custo do trabalho aumentou 6,2% no primeiro trimestre
Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 5,9% e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) subiram 7,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior.
O índice do custo do trabalho (ICT) aumentou 6,2% no primeiro trimestre de 2022, em resultado dos acréscimos de 7,3% nos custos não salariais e de 4,7% nos custos médios por trabalhador, informou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nos primeiros três meses do ano, os custos salariais por hora, efetivamente trabalhada, aumentaram 5,9% e os outros custos também por hora aumentaram 7,3%, face ao mesmo período de 2021.
A evolução resulta também do acréscimo de 7,9% do custo médio por trabalhador e do acréscimo de 1,5% no número de horas efetivamente trabalhada por trabalhador.
"Os custos não salariais registaram variações superiores às dos custos salariais em todas as atividades económicas, o que poderá ser explicado pela normalização do pagamento das contribuições patronais das empresas que, durante a pandemia COVID-19, aderiram ao regime de layoff simplificado, ao apoio extraordinário à retoma progressiva ou ao novo incentivo à normalização da atividade empresarial, ficando isentas ou parcialmente dispensadas do pagamento das contribuições patronais", especifica o INE.
"O custo médio por trabalhador registou um acréscimo maior do que o observado no trimestre anterior em
todas as atividades económicas", sendo que a maior foi observada na construção (10,3%) e o menor na
administração pública (6,6%).
"Os aumentos verificados na administração pública têm sido inferiores aos das restantes atividades desde o primeiro trimestre de 2021", destaca ainda o INE.
Já as horas efetivamente trabalhadas, por trabalhador, também registaram aumentos em quase todas as atividades, com destaque para os serviços (3,4%). A única exceção foi a administração pública onde diminuíram 1,1%.
"Em resultado destas variações, o ICT aumentou em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido registado na administração pública", conclui o gabinete de estatísticas.
Nos primeiros três meses do ano, os custos salariais por hora, efetivamente trabalhada, aumentaram 5,9% e os outros custos também por hora aumentaram 7,3%, face ao mesmo período de 2021.
"Os custos não salariais registaram variações superiores às dos custos salariais em todas as atividades económicas, o que poderá ser explicado pela normalização do pagamento das contribuições patronais das empresas que, durante a pandemia COVID-19, aderiram ao regime de layoff simplificado, ao apoio extraordinário à retoma progressiva ou ao novo incentivo à normalização da atividade empresarial, ficando isentas ou parcialmente dispensadas do pagamento das contribuições patronais", especifica o INE.
"O custo médio por trabalhador registou um acréscimo maior do que o observado no trimestre anterior em
todas as atividades económicas", sendo que a maior foi observada na construção (10,3%) e o menor na
administração pública (6,6%).
"Os aumentos verificados na administração pública têm sido inferiores aos das restantes atividades desde o primeiro trimestre de 2021", destaca ainda o INE.
Já as horas efetivamente trabalhadas, por trabalhador, também registaram aumentos em quase todas as atividades, com destaque para os serviços (3,4%). A única exceção foi a administração pública onde diminuíram 1,1%.
"Em resultado destas variações, o ICT aumentou em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido registado na administração pública", conclui o gabinete de estatísticas.