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Cristas desafia Governo a usar "sinais positivos" da economia no essencial para população
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, saudou hoje todas as notícias positivas para a economia portuguesa e desafiou o primeiro-ministro, António Costa, a aproveitar os sinais positivos para "coisas essenciais para as populações".
"Tudo o que sejam notícias positivas para a economia portuguesa, entendemos que é bom. É bom lembrar e saudar os empresários portugueses, as muitas pequenas, médias, micro empresas em Portugal que com o seu esforço, o seu trabalho, o seu esforço de exportações, nomeadamente, estão a contribuir para estes resultados", afirmou Assunção Cristas.
Reagindo à divulgação do défice orçamental em 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), a líder centrista desafiou o Governo para que "estes sinais positivos sejam bem aproveitados, em coisas que são essenciais para as populações e que transformam o quotidiano", apontando a "degradação dos serviços públicos" na saúde, educação e transportes.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice orçamental foi de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano, uma diminuição face aos 3,1% registados no período homólogo.
Assunção Cristas desafiou ainda o primeiro-ministro a "tratar também das questões que se vêem todos os dias de degradação dos serviços públicos, da saúde à educação, aos transportes públicos".
"O ano passado houve um número recorde de cativações que foram transformadas em cortes definitivos e que afectaram directamente muitos serviços. Estamos a falar de mil milhões de euros, num Orçamento que não tem transparência. Aliás, o PS gosta muito pouco da transparência nas suas opções", acusou a líder centrista, que falava durante uma acção de campanha para a Câmara de Lisboa.
A presidente do CDS-PP estendeu igualmente o desafio à dívida, instando António Costa: "Diz que é só para Outubro, mas certamente notícias positivas na economia também devem desafiar o Governo a tratar da dívida, que é um dos grandes problemas estruturais em Portugal".