Notícia
Crise económica reduz transporte de mercadorias em Portugal
O transporte de mercadorias diminuiu, no ano passado, em todos os meios de transporte (marítimo, ferroviário e rodoviário) com a crise económica a afectar sobretudo os movimentos internacionais. Os aeroportos nacionais viram o movimento de passageiros desacelerar face a 2007, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
03 de Março de 2009 às 11:14
O transporte de mercadorias diminuiu, no ano passado, em todos os meios de transporte (marítimo, ferroviário e rodoviário) com a crise económica a afectar sobretudo os movimentos internacionais. Os aeroportos nacionais viram o movimento de passageiros desacelerar face a 2007, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O transporte de mercadorias diminuiu 2,4% por via marítima. O movimento total nos portos ascendeu a cerca de 66.567 mil toneladas movimentadas, repartidas por 13.996 mil toneladas de mercadorias em tráfego nacional e 52.561 mil toneladas em tráfego internacional, registando-se, face ao período homólogo, variações homólogas de -5,4% e -1,6%, respectivamente.
Por via ferroviária, o transporte de mercadorias decresceu 1,2%, tendo sido transportadas mais de 10,4 milhões de toneladas de mercadorias. No último trimestre do ano, registaram-se quebras em todos os meses, com especial relevância no mês de Novembro com um decréscimo de 26,1%.
De Janeiro a Setembro de 2008, os veículos pesados de mercadorias transportaram 236.522 mil toneladas, tendo-se registado um decréscimo de 3,7% em relação a 2007.
“No período em análise, manteve-se a tendência decrescente do volume de transporte rodoviário (tkm), face a 2007 (-9,8%), salientando-se no contexto da actual crise económica internacional o acentuado contributo negativo do transporte internacional, com especial ênfase para os movimentos com destinos mais afastados (Reino Unido, Itália e Alemanha)”, refere o INE.
Movimento de passageiros nos aeroportos desacalera
Em 2008, movimentaram-se cerca de 28 milhões de passageiros nos aeroportos localizados em Portugal, uma subida de 2,7% face ao ano anterior.
Este crescimento representa uma desaceleração face a 2007, ano em que o aumento registado no movimento de passageiros foi de 8,6%.
Considerando os aeroportos de maior dimensão, no que se refere ao movimento de passageiros é de assinalar o forte aumento registado em 2008 no Aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto), com um acréscimo de 13,7% e os aumentos verificados nos aeroportos de Lisboa (+1,6%) e da Madeira (+2,5%), tendo o aeroporto de Faro registado um ligeiro decréscimo (-0,4%).
No movimento de carga e correio, o conjunto da infra-estrutura aeroportuária do país registou um acréscimo de 3,9%. “Valores ainda positivos num ano em que o sector foi
penalizado pelo aumento do preço dos combustíveis e, sobretudo a partir do final do ano, pela crescente crise económica internacional, originando a consequente retracção na mobilidade das populações”, refere o INE.
Metro de Lisboa com menos passageiros, Metro do Porto com mais
Nos sistemas de Metropolitano de Lisboa e Porto foram transportados, durante o ano de 2008, cerca de 231 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 0,7%, face a 2007.
O Metropolitano de Lisboa transportou 179,3 milhões de passageiros (-0,2% face ao mesmo período de 2007), enquanto o Metro do Porto transportou 51,5 milhões de passageiros (+3,8%).
Nos dois sistemas de Lisboa e Porto, a taxa de utilização calculada pelo rácio entre lugares-km oferecidos e passageiros-km transportados foi de, respectivamente, 21,2% e 18,6% (21,9% e 16,8% em 2007).
O transporte de mercadorias diminuiu 2,4% por via marítima. O movimento total nos portos ascendeu a cerca de 66.567 mil toneladas movimentadas, repartidas por 13.996 mil toneladas de mercadorias em tráfego nacional e 52.561 mil toneladas em tráfego internacional, registando-se, face ao período homólogo, variações homólogas de -5,4% e -1,6%, respectivamente.
De Janeiro a Setembro de 2008, os veículos pesados de mercadorias transportaram 236.522 mil toneladas, tendo-se registado um decréscimo de 3,7% em relação a 2007.
“No período em análise, manteve-se a tendência decrescente do volume de transporte rodoviário (tkm), face a 2007 (-9,8%), salientando-se no contexto da actual crise económica internacional o acentuado contributo negativo do transporte internacional, com especial ênfase para os movimentos com destinos mais afastados (Reino Unido, Itália e Alemanha)”, refere o INE.
Movimento de passageiros nos aeroportos desacalera
Em 2008, movimentaram-se cerca de 28 milhões de passageiros nos aeroportos localizados em Portugal, uma subida de 2,7% face ao ano anterior.
Este crescimento representa uma desaceleração face a 2007, ano em que o aumento registado no movimento de passageiros foi de 8,6%.
Considerando os aeroportos de maior dimensão, no que se refere ao movimento de passageiros é de assinalar o forte aumento registado em 2008 no Aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto), com um acréscimo de 13,7% e os aumentos verificados nos aeroportos de Lisboa (+1,6%) e da Madeira (+2,5%), tendo o aeroporto de Faro registado um ligeiro decréscimo (-0,4%).
No movimento de carga e correio, o conjunto da infra-estrutura aeroportuária do país registou um acréscimo de 3,9%. “Valores ainda positivos num ano em que o sector foi
penalizado pelo aumento do preço dos combustíveis e, sobretudo a partir do final do ano, pela crescente crise económica internacional, originando a consequente retracção na mobilidade das populações”, refere o INE.
Metro de Lisboa com menos passageiros, Metro do Porto com mais
Nos sistemas de Metropolitano de Lisboa e Porto foram transportados, durante o ano de 2008, cerca de 231 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 0,7%, face a 2007.
O Metropolitano de Lisboa transportou 179,3 milhões de passageiros (-0,2% face ao mesmo período de 2007), enquanto o Metro do Porto transportou 51,5 milhões de passageiros (+3,8%).
Nos dois sistemas de Lisboa e Porto, a taxa de utilização calculada pelo rácio entre lugares-km oferecidos e passageiros-km transportados foi de, respectivamente, 21,2% e 18,6% (21,9% e 16,8% em 2007).