Notícia
Crise ainda não acabou e 2009 vai ser um ano difícil
O presidente do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet, e o membro do conselho de governadores, Christian Noyer, alertaram hoje que a crise ainda não acabou e que 2009 vai ser um ano difícil. É possível uma nova descida dos juros.
03 de Abril de 2009 às 11:30
O presidente do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet, e o membro do conselho de governadores, Christian Noyer, alertaram hoje que a crise ainda não acabou e que 2009 vai ser um ano difícil. É possível uma nova descida dos juros.
Trichet voltou hoje a dizer que o BCE pode voltar a descer os juros na Zona Euro, depois de ontem ter cortado em 25 pontos base a taxa de referência, para 1,25%. A descida foi inferior ao esperado pelo mercado e já levou hoje as taxas euribor a 6 e 12 meses a subirem pela primeira vez em seis meses.
Jean Claude Trichet alerta que os riscos para o crescimento económico se materializaram e que 2009 vai ser um ano difícil. Os preços no consumidor podem ser negativos nos próximos meses e as expectativas de inflação têm que estar solidamente ancoradas, disse o responsável em Praga, citado pela Bloomberg.
Numa entrevista ao jornal Le Monde, Christian Noyer disse que a crise económica ainda não acabou sendo necessário vigiar atentamente os fluxos de crédito.
“Os líderes do G20 acordaram um plano abrangente. Agora precisa de ser implementado. Mas a crise não terminou. Nós precisamos de continuar e terminar a limpeza do sector financeiro”, disse o responsável, segundo a Bloomberg.
Trichet voltou hoje a dizer que o BCE pode voltar a descer os juros na Zona Euro, depois de ontem ter cortado em 25 pontos base a taxa de referência, para 1,25%. A descida foi inferior ao esperado pelo mercado e já levou hoje as taxas euribor a 6 e 12 meses a subirem pela primeira vez em seis meses.
Numa entrevista ao jornal Le Monde, Christian Noyer disse que a crise económica ainda não acabou sendo necessário vigiar atentamente os fluxos de crédito.
“Os líderes do G20 acordaram um plano abrangente. Agora precisa de ser implementado. Mas a crise não terminou. Nós precisamos de continuar e terminar a limpeza do sector financeiro”, disse o responsável, segundo a Bloomberg.