Notícia
Crescimento do emprego resiste com nova subida ligeira em maio
População empregada aumentou pelo quinto mês consecutivo, num ganho de 0,1%. Taxa de desemprego também recuou, para 6,4%.
Os indicadores do mercado de trabalho continuaram a registar melhorias em maio, com nova expansão ligeira no universo da população empregada e um recuo na taxa de desemprego para o nível mais baixo desde outubro do ano passado.
De acordo com novos dados provisórios mensais do INE, publicados nesta quinta-feira, a população empregada terá registado em maio uma subida de 0,1%, a quinta consecutiva desde dezembro de 2022. No total, havia nesse mês 4.931.800 indivíduos a trabalhar, de acordo com as estimativas.
O emprego situava-se 1,3% acima de um ano antes, com mais 62,5 mil indivíduos a trabalhar.
Já a população desempregada recuou pelo quarto mês consecutivo, diminuindo em maio 1,7% para 338,6 mil pessoas. O universo de desempregados mantém-se, porém, maior do que um ano antes. São mais 8,5% que os 312 mil desempregados contabilizados em maio de 2022.
A contribuir para a redução no desemprego, com menos 5,9 mil pessoas, terá estado não apenas a subida no emprego (mais 4,1 mil), mas também passagens à inatividade. Em maio, havia mais 3,7 mil inativos à procura de emprego, mas não disponíveis, assim como mais 3,1 mil desencorajados (inativos disponíveis, mas que não procuram emprego).
O INE assinala que maio foi marcado por alguma redução na população ativa (menos 1,8 mil pessoas), o que, a par da queda no número de desempregados, também contribuiu para a redução da taxa de desemprego. Esta terá ficado em 6,4% em maio, no valor mais baixo desde outubro de 2022.
Nas faixas mais jovens (16-24 anos), porém, a taxa de desemprego aumentou, passando de 18,1% a 18,6%, segundo os dados provisórios. Em maio, o número de jovens desempregados terá passado aos 70,5 mil (mais 1,6 mil).
Quanto à taxa de emprego para o conjunto da população, terá ficado em maio em 64,2% (31,3% entre os jovens).