A revista “Dinheiro & Direitos” de Novembro da Deco/Proteste (www.deco.proteste.pt) fez o teste: para um crédito de “100 mil euros, a 30 anos, Euribor a 6 meses e spread de 3,02 por cento”, as prestações poderão subir, se as Euribor regressarem aos níveis elevados de 2008, até 250 euros por mês.

A diminuição das taxas de juro foi acompanhada do alargamento dos ‘spreads’, com a justificação da dificuldade de financiamento das instituições bancárias.

Se as taxas voltam a subir e se os ‘spreads’ se mantiverem, as prestações poderão subir de forma substancial.

Se está a negociar um crédito à habitação, diz a publicação, “preste a máxima atenção ao ‘spre­ad’ proposto”, aconselhando que se “consulte vários bancos e compare a taxa anual efectiva (TAE), com todos os encargos. Quanto menor for, mais barato fica o crédito.”

“Além da simulação para uma subida de 1 e 2% da taxa de juro, peça cálculos para 3 ou 4 por cento. Deste modo, tem melhor a noção do aumento da prestação caso a Euribor volte aos valores de 2008”, aconselha a DECO/Proteste.