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Covid-19: OMS apela a Pequim para a "convidar" para investigar as origens do vírus
As autoridades de saúde mundiais, acusadas pelos Estados Unidos de não se terem apercebido imediatamente da gravidade do novo coronavírus, apelaram hoje a Pequim para as convidar a participar na investigação sobre a origem animal do vírus.
01 de Maio de 2020 às 14:21
"A OMS (Organização Mundial da Saúde) gostaria de trabalhar com parceiros internacionais e, a convite do Governo chinês, participar na investigação sobre a origem animal", indicou um porta-voz da organização, Tarik Jasarevic, à agência France-Presse.
A agência da ONU especializada em saúde, que até agora tem elogiado Pequim pelo modo como geriu a crise do coronavírus, disse crer que "um certo número de estudos visando compreender a origem da epidemia na China estão em curso ou previstos".
Mas "a OMS não participa nestes estudos na China", sublinhou o porta-voz.
No final de janeiro, uma delegação da OMS conduzida pelo seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, deslocou-se a Pequim para um encontro com o presidente Xi Jinping e combinar a visita à China de uma equipa internacional de cientistas, incluindo da OMS.
Alguns dias antes, em 20 e 21 de janeiro, especialistas do gabinete da OMS na China tinham conseguido realizar uma breve visita de terreno na cidade de Wuhan, na qual o vírus apareceu.
Detetado na China em dezembro, o novo coronavírus já infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em todo o mundo e causou pelo menos 230.000 mortos apesar do confinamento de mais de metade da humanidade que deitou abaixo a economia do planeta, segundo uma compilação de balanços oficiais elaborada pela AFP.
Embora um grande número de países e de dirigentes tenha expressado apoio à OMS, alguns criticaram a organização ou levantaram dúvidas sobre a sua atuação.
Os Estados Unidos, que suspenderam o financiamento à agência, acusam-na de ter demorado a dar o alarme para não melindrar Pequim.
Segundo a OMS, as investigações em curso na China são relativas a casos de pessoas doentes, "em Wuhan e nos arredores, cujos sintomas se começaram a manifestar no final de 2019, a amostras recolhidas nas proximidades de mercados e quintas das regiões onde os primeiros casos humanos foram identificados e (...) em espécies selvagens e de criação vendidos nesses mercados".
Os resultados destes estudos são "essenciais para prevenir novas introduções zoonóticas do vírus que causa a covid-19 nos humanos", explicou o porta-voz da OMS.
A organização indica que continua a colaborar com especialistas em saúde animal e humana, com países e outros parceiros para "identificar as falhas e as prioridades em matéria de investigação para a luta contra a covid-19, incluindo a eventual identificação da origem do vírus na China".
A agência da ONU especializada em saúde, que até agora tem elogiado Pequim pelo modo como geriu a crise do coronavírus, disse crer que "um certo número de estudos visando compreender a origem da epidemia na China estão em curso ou previstos".
No final de janeiro, uma delegação da OMS conduzida pelo seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, deslocou-se a Pequim para um encontro com o presidente Xi Jinping e combinar a visita à China de uma equipa internacional de cientistas, incluindo da OMS.
Alguns dias antes, em 20 e 21 de janeiro, especialistas do gabinete da OMS na China tinham conseguido realizar uma breve visita de terreno na cidade de Wuhan, na qual o vírus apareceu.
Detetado na China em dezembro, o novo coronavírus já infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em todo o mundo e causou pelo menos 230.000 mortos apesar do confinamento de mais de metade da humanidade que deitou abaixo a economia do planeta, segundo uma compilação de balanços oficiais elaborada pela AFP.
Embora um grande número de países e de dirigentes tenha expressado apoio à OMS, alguns criticaram a organização ou levantaram dúvidas sobre a sua atuação.
Os Estados Unidos, que suspenderam o financiamento à agência, acusam-na de ter demorado a dar o alarme para não melindrar Pequim.
Segundo a OMS, as investigações em curso na China são relativas a casos de pessoas doentes, "em Wuhan e nos arredores, cujos sintomas se começaram a manifestar no final de 2019, a amostras recolhidas nas proximidades de mercados e quintas das regiões onde os primeiros casos humanos foram identificados e (...) em espécies selvagens e de criação vendidos nesses mercados".
Os resultados destes estudos são "essenciais para prevenir novas introduções zoonóticas do vírus que causa a covid-19 nos humanos", explicou o porta-voz da OMS.
A organização indica que continua a colaborar com especialistas em saúde animal e humana, com países e outros parceiros para "identificar as falhas e as prioridades em matéria de investigação para a luta contra a covid-19, incluindo a eventual identificação da origem do vírus na China".