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Costa prevê défice de 1,5% em 2022

O primeiro-ministro aponta para um défice de 1,5% em 2022, ficando quatro décimas abaixo das previsões do Governo e acredita que o país “sai da pandemia a crescer 6,7%” ficando acima dos 6,5% que era esperado. O chefe do Executivo diz ainda que não “há nenhum risco” na execução do PRR “em nenhuma das áreas”.

Conselho de Ministros vai aprovar nesta quinta-feira um novo apoio, de 240 euros, para famílias mais pobres.
Rodrigo Antunes/Lusa
15 de Dezembro de 2022 às 09:14
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O primeiro-ministro aponta para um défice de 1,5% em 2022, ficando quatro décimas abaixo das previsões do Governo e acredita que o país "sai da pandemia a crescer 6,7%", acima dos 6,5% que era esperado. Resultados que deixam António Costa satisfeito mas a querer "mais".


Em entrevista à Visão, o chefe do Executivo diz ainda que não "há nenhum risco" na execução do PRR "em nenhuma das áreas" mas, ainda assim, diz estar "preocupado" com os "dados da comissão de avaliação" porque "sabem do que falam e conhecem os projetos". Costa alerta ainda que "há um problema que é preciso ter em conta": a subida dos preços na construção por causa da inflação. "Os preços com que iremos a concurso têm de refletir isso", remata.


Sobre os problemas na Saúde, António Costa diz ter "a noção" que não se resolvem apenas com dinheiro e que é preciso "modernizar a relação contratual com os médicos do SNS" e "aumentar a formação inicial dos médicos, desbloquear o acesso às especialidades e criar uma carreira mais atrativa".  


Sobre a ação contra o ex-governador do Banco de Portugal, António Costa diz que o seu advogado, Magalhães e Silva, "está a trabalhar no processo" frisando que "a memória seletiva gera mentira objetiva" e que "toda a gente conhece a história".


O primeiro-ministro aproveitou ainda para fazer um balanço dos nove meses de legislatura rejeitando a palavra "polémica" ao recordar os vários casos que envolveram governantes. O chefe do Governo diz que os "casos e casinhos" lançados pela "central de criação de 'soundbites' da direita" não o fizeram "perder um segundo" nestes "nove meses de inferno e correria".  


Para António Costa o "único caso verdadeiramente grave" foi o do despacho do novo aeroporto que envolveu Pedro Nuno Santos mas que "felizmente foi resolvido em 24 horas", repetindo várias vezes que está "ultrapassado".
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