Notícia
Costa assinala esforço orçamental com o pagamento do apoio social extraordinário
Apoio extraordinário de 240 euros começou a ser pago esta sexta-feira. Primeiro-ministro destaca "medida social de forte impacto que vai ajudar cerca de um milhão de famílias vulneráveis".
23 de Dezembro de 2022 às 15:09
O primeiro-ministro assinalou esta sexta-feira o início do pagamento do apoio extraordinário a cerca de um milhão de famílias com menores rendimentos, considerando que se trata de uma medida social forte e de um grande esforço orçamental.
Esta posição sobre o apoio extraordinário de 240 euros, aprovado este mês pelo Governo, foi transmitida por António Costa na sua conta na rede social Twitter.
De acordo com o líder do executivo, está-se perante "uma medida social de forte impacto que vai ajudar cerca de um milhão de famílias vulneráveis".
"Um grande esforço orçamental, na ordem dos 240 milhões, a ser pago pela Segurança Social juntamente com a prestação normal. Continuamos a trabalhar para mitigar os efeitos da inflação provocada por causas externas", acrescentou António Costa na sua mensagem.
Segundo a estimativa hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal registou um excedente orçamental de 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) até setembro, em contas nacionais, depois de no primeiro semestre ter ficado nos 0,8%.
As contas nacionais registaram, assim, uma melhoria face ao défice de 2,5% registado até setembro do ano passado, depois de já terem alcançado um excedente de 0,8% registado no primeiro semestre deste ano.
Para a totalidade do ano, o Governo prevê um défice de 1,9% do PIB, mas o primeiro-ministro já sinalizou que não deverá ultrapassar os 1,5% do PIB.
Na quarta-feira à noite, durante um jantar de natal do Grupo Parlamentar do PS, em Lisboa, António Costa afirmou que Portugal vai entrar em 2023 menos condicionado financeiramente, apesar da conjuntura internacional difícil, e frisou não querer repetir o preço elevado que o país pagou por ter estado exposto aos mercados.
"Temos de manter esta trajetória, porque não podemos eliminar os fatores de incerteza. Quando o cenário é de incerteza, é então fundamental manter as certezas. E a primeira certeza é a de manter o rumo do nosso programa, a certeza da boa gestão das finanças públicas e a certeza de honrar os compromissos assumidos", declarou.
Para António Costa é muito importante Portugal sair deste ano "com um défice melhor e com uma dívida menor do que as melhores expectativas".
"Chama-se gerir com prudência. E vamos poder encarar a incerteza do próximo ano sabendo que estaremos menos condicionados do que estaríamos se este ano não tivéssemos controlado o défice, ou se este ano a dívida tivesse continuado a aumentar", disse.
"Não nos esquecemos do que é estarmos expostos aos mercados. O preço que o país pagou foi muito levado e não queremos repetir", frisou, alusão ao período de assistência financeira entre 2011 e 2014.
Esta posição sobre o apoio extraordinário de 240 euros, aprovado este mês pelo Governo, foi transmitida por António Costa na sua conta na rede social Twitter.
"Um grande esforço orçamental, na ordem dos 240 milhões, a ser pago pela Segurança Social juntamente com a prestação normal. Continuamos a trabalhar para mitigar os efeitos da inflação provocada por causas externas", acrescentou António Costa na sua mensagem.
Começa hoje a ser pago o apoio extraordinário de 240 euros, uma medida social de forte impacto que vai ajudar cerca de um milhão de famílias vulneráveis. Um grande esforço orçamental, na ordem dos 240 milhões, a ser pago pela Segurança Social juntamente com a prestação normal.
— António Costa (@antoniocostapm) December 23, 2022
Segundo a estimativa hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal registou um excedente orçamental de 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) até setembro, em contas nacionais, depois de no primeiro semestre ter ficado nos 0,8%.
As contas nacionais registaram, assim, uma melhoria face ao défice de 2,5% registado até setembro do ano passado, depois de já terem alcançado um excedente de 0,8% registado no primeiro semestre deste ano.
Para a totalidade do ano, o Governo prevê um défice de 1,9% do PIB, mas o primeiro-ministro já sinalizou que não deverá ultrapassar os 1,5% do PIB.
Na quarta-feira à noite, durante um jantar de natal do Grupo Parlamentar do PS, em Lisboa, António Costa afirmou que Portugal vai entrar em 2023 menos condicionado financeiramente, apesar da conjuntura internacional difícil, e frisou não querer repetir o preço elevado que o país pagou por ter estado exposto aos mercados.
"Temos de manter esta trajetória, porque não podemos eliminar os fatores de incerteza. Quando o cenário é de incerteza, é então fundamental manter as certezas. E a primeira certeza é a de manter o rumo do nosso programa, a certeza da boa gestão das finanças públicas e a certeza de honrar os compromissos assumidos", declarou.
Para António Costa é muito importante Portugal sair deste ano "com um défice melhor e com uma dívida menor do que as melhores expectativas".
"Chama-se gerir com prudência. E vamos poder encarar a incerteza do próximo ano sabendo que estaremos menos condicionados do que estaríamos se este ano não tivéssemos controlado o défice, ou se este ano a dívida tivesse continuado a aumentar", disse.
"Não nos esquecemos do que é estarmos expostos aos mercados. O preço que o país pagou foi muito levado e não queremos repetir", frisou, alusão ao período de assistência financeira entre 2011 e 2014.