Notícia
Corredores humanitários continuam fechados por falta de segurança
As autoridades ucranianas tiveram, no domingo, "negociações longas e difíceis" com os russos para conseguir a reabertura de corredores humanitários, sobretudo para Mariupol, mas sem resultados.
18 de Abril de 2022 às 10:37
A Ucrânia anunciou que não irá abrir hoje nenhum corredor humanitário no país devido à falta de segurança, já que os russos os bloqueiam ou bombardeiam, disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk na rede de mensagens Telegram.
"Infelizmente, hoje, 18 de abril, não haverá corredores humanitários", nem sequer para a cidade devastada de Mariupol, indicou a vice-primeira-ministra, que é também ministra para a Reintegração dos Territórios Ocupados.
A responsável ucraniana explicou que as autoridades do país tiveram, no domingo, "negociações longas e difíceis" com os russos para conseguir a reabertura de corredores humanitários, sobretudo para Mariupol, mas sem resultados.
Nesta cidade, situada no sul do país, perto do mar de Azov, ainda estão cerca de 100.000 pessoas - do meio milhão de habitantes que ali viviam antes do início da guerra -- quase sem alimentos, água ou outros bens essenciais.
As negociações também não conseguiram alcançar um acordo para tornar operacionais os corredores de retirada de civis de outras partes do país, como Berdyansk, Tokmak, Energodar, na região ocupada de Kherson e na região pró-russa de Lugansk, atualmente palco de ataques russos.
A falta de sucesso das conversações deveu-se à "violação do direito internacional humanitário" pelos russos e ao facto de "os ocupantes russos não pararem de bloquear e bombardear as rotas humanitárias".
Vereshchuk prometeu que se tentará restabelecer, o mais rapidamente possível, os mais de 12 corredores humanitários já criados em todo o país.
Esta segunda-feira é o segundo dia consecutivo em que os ucranianos não podem abrir os corredores humanitários devido à falta de segurança.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de cerca de 12 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
"Infelizmente, hoje, 18 de abril, não haverá corredores humanitários", nem sequer para a cidade devastada de Mariupol, indicou a vice-primeira-ministra, que é também ministra para a Reintegração dos Territórios Ocupados.
Nesta cidade, situada no sul do país, perto do mar de Azov, ainda estão cerca de 100.000 pessoas - do meio milhão de habitantes que ali viviam antes do início da guerra -- quase sem alimentos, água ou outros bens essenciais.
As negociações também não conseguiram alcançar um acordo para tornar operacionais os corredores de retirada de civis de outras partes do país, como Berdyansk, Tokmak, Energodar, na região ocupada de Kherson e na região pró-russa de Lugansk, atualmente palco de ataques russos.
A falta de sucesso das conversações deveu-se à "violação do direito internacional humanitário" pelos russos e ao facto de "os ocupantes russos não pararem de bloquear e bombardear as rotas humanitárias".
Vereshchuk prometeu que se tentará restabelecer, o mais rapidamente possível, os mais de 12 corredores humanitários já criados em todo o país.
Esta segunda-feira é o segundo dia consecutivo em que os ucranianos não podem abrir os corredores humanitários devido à falta de segurança.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de cerca de 12 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.