Notícia
COP28: EUA anunciam contribuição de três mil milhões para Fundo Verde
A vice-presidente norte-americana anunciou um novo compromisso para o Fundo Verde para o Clima para ajudar os países em desenvolvimento a investir em resiliência, energia limpa e soluções baseadas na natureza.
02 de Dezembro de 2023 às 12:43
A vice-presidente dos Estados Unidos anunciou este sábado uma contribuição de três mil milhões de dólares para o Fundo Verde para o Clima, durante a 28.ª conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas (COP28), no Dubai.
"Estou orgulhosa de anunciar um novo compromisso de três mil milhões de dólares para o Fundo Verde para o Clima, que ajuda os países em desenvolvimento a investir em resiliência, energia limpa e soluções baseadas na natureza", afirmou Kamala Harris, que participa na COP28 em substituição do presidente Joe Biden.
O último anúncio de Washington, também no valor de três mil milhões de dólares, foi em 2014, pelo presidente democrata Barack Obama, sendo que muitos outros países renovaram as suas contribuições entretanto.
"Estamos num momento crucial. A nossa ação coletiva, ou pior, a nossa inação, terá consequências para milhares de milhões de pessoas nas próximas décadas", frisou Kamala Harris.
Esta contribuição, ainda que dependente da aprovação do Congresso dos Estados Unidos, era um sinal muito aguardado na esperança de aliviar as tensões entre o Norte e o Sul sobre as finanças internacionais, que é uma questão importante nas negociações da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a luta contra as alterações climáticas.
Caso a promessa seja cumprida, os Estados Unidos vão tornar-se no maior contribuinte para o fundo em termos absolutos, com seis mil milhões de dólares, no entanto, o Reino Unido (5,1 mil milhões de dólares, segundo a ONG NRDC), a Alemanha (4,9 mil milhões) e a França (4,6 mil milhões) contribuem muito mais, em proporção às suas populações.
O Fundo Verde para o Clima, criado em 2010, é o maior em atividade atualmente, e financia desde painéis solares no Paquistão a projetos agrícolas nas Filipinas, bem como outras iniciativas destinadas a ajudar os países em desenvolvimento a fazerem a transição dos combustíveis fósseis ou a adaptarem-se a um clima mais perigoso.
Segundo este fundo foram desembolsados, até à data, mais de quatro mil milhões de dólares e comprometidos 13,5 mil milhões, no entanto, as suas ambições são ainda maiores.
A ideia é aumentar o seu capital de 17 mil milhões de dólares para 50 mil milhões de dólares até 2030.
Desde o Acordo de Paris, em 2015, o Fundo tem desempenhado um papel fundamental no cumprimento de parte do compromisso dos países desenvolvidos de fornecer 100 mil milhões de dólares por ano na ajuda climática.
"Estou orgulhosa de anunciar um novo compromisso de três mil milhões de dólares para o Fundo Verde para o Clima, que ajuda os países em desenvolvimento a investir em resiliência, energia limpa e soluções baseadas na natureza", afirmou Kamala Harris, que participa na COP28 em substituição do presidente Joe Biden.
"Estamos num momento crucial. A nossa ação coletiva, ou pior, a nossa inação, terá consequências para milhares de milhões de pessoas nas próximas décadas", frisou Kamala Harris.
Esta contribuição, ainda que dependente da aprovação do Congresso dos Estados Unidos, era um sinal muito aguardado na esperança de aliviar as tensões entre o Norte e o Sul sobre as finanças internacionais, que é uma questão importante nas negociações da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a luta contra as alterações climáticas.
Caso a promessa seja cumprida, os Estados Unidos vão tornar-se no maior contribuinte para o fundo em termos absolutos, com seis mil milhões de dólares, no entanto, o Reino Unido (5,1 mil milhões de dólares, segundo a ONG NRDC), a Alemanha (4,9 mil milhões) e a França (4,6 mil milhões) contribuem muito mais, em proporção às suas populações.
O Fundo Verde para o Clima, criado em 2010, é o maior em atividade atualmente, e financia desde painéis solares no Paquistão a projetos agrícolas nas Filipinas, bem como outras iniciativas destinadas a ajudar os países em desenvolvimento a fazerem a transição dos combustíveis fósseis ou a adaptarem-se a um clima mais perigoso.
Segundo este fundo foram desembolsados, até à data, mais de quatro mil milhões de dólares e comprometidos 13,5 mil milhões, no entanto, as suas ambições são ainda maiores.
A ideia é aumentar o seu capital de 17 mil milhões de dólares para 50 mil milhões de dólares até 2030.
Desde o Acordo de Paris, em 2015, o Fundo tem desempenhado um papel fundamental no cumprimento de parte do compromisso dos países desenvolvidos de fornecer 100 mil milhões de dólares por ano na ajuda climática.