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Presidente da COP defende fim do fóssil após polémica
As declarações polémicas, dadas a conhecer este domingo pelo jornal The Guardian e pelo Centre for Climate Reporting, remontam a 21 de novembro num evento online em que o sultão advertiu que uma transição muito rápida para limitar o aquecimento global a 1,5º C levaria o mundo à “idade das cavernas”.
O presidente da cimeira climática COP 28 afirmou ter bem presente que o consumo de combustíveis fósseis deve ser progressivamente reduzido e abandonado, após declarações polémicas a questionar a ciência e a meta de redução de 1,5 graus centígrados no aquecimento global.
Questionado pela agência EFE, o porta-voz da Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas (COP 28) afirmou que o sultão Al-Jaber dos Emirados Árabes Unidos, país que acolhe a cimeira do clima, tem sido “inabalável ao afirmar que atingir 1,5ºC implica atuar numa série de áreas e setores” e que “o presidente da COP deixa claro que a redução progressiva e o abandono dos combustíveis fósseis é inevitável e que devem ser mantidos os 1,5º C ao alcance”.
“Não temos certeza do que este artigo supostamente revela. Não há nada nele que seja novo ou notícia de última hora”, afirmou o porta-voz a propósito das declarações de Al-Jaber reveladas pela imprensa britânica, comentando que “esta história nada mais é do que uma tentativa de minar a agenda da presidência, que tem sido clara e transparente e apoiada por conquistas tangíveis do presidente da COP e da sua equipa”.
As declarações, dadas a conhecer este domingo pelo jornal The Guardian e pelo Centre for Climate Reporting, remontam a 21 de novembro num evento online em que o sultão considerou a saída dos combustíveis fósseis inevitável, mas advertiu que uma transição muito rápida para limitar o aquecimento global a 1,5º C levaria o mundo à “idade das cavernas” e pediu pragmatismo sobre esta matéria.